Saldão na Internet movimenta R$ 10 milhões

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Foram 380 mil visitas, com picos de acesso durante o lançamento, que somaram 30 mil pessoas navegando. Em 7 de janeiro, esse número subiu para 39 mil e em 08 do mesmo mês, chegou a 46 mil acessos. Esse foi o cenário do www.saldaonainternet.com.br, que saiu do ar no último dia 15 de janeiro, com a promessa de voltar muito em breve.

Como um projeto piloto, o portal, que reuniu 40 grandes lojas virtuais, surpreendeu. Cerca de 250 itens ficaram disponíveis para compra pela web pelo consumidor, entre utilidades domésticas, eletroeletrônicos, informática, artigos esportivos, roupas e até flores. Durante o período, foram movimentados 20 mil itens, totalizando a média de R$ 10 milhões em compras. O ticket médio representou o valor de R$ 500,00.

O Saldão na Internet foi idealizado pela BRASPAG, companhia líder em soluções de pagamento e serviços financeiros para e-commerce, pertencente ao Grupo Silvio Santos, que detém 75% do mercado de comércio eletrônico no país.

No canal, os consumidores tiveram a oportunidade de encontrar mais de 300 produtos com 70% de desconto. Muitos dos itens à venda pelo Saldão ficaram esgotados em pouco tempo, desde o lançamento do portal. Em apenas 20 dias no ar, o Saldão na Internet somou 40 mil emails válidos, que receberam ofertas regularmente.

“Os picos de audiência no site foram provenientes do investimento em marketing online como links patrocinados, email marketing e social media, além das propagandas que fizemos na mídia impressa. Em toda ação relacionada a essas campanhas, os acessos surpreendiam. Atingimos R$ 10 milhões de faturamento para as lojas virtuais, um resultado excelente para um primeiro projeto”, explica Renann Fortes, Coordenador de Projetos da BRASPAG.

Os produtos de informática ficaram em primeiro no ranking dos mais procurados. As TVs de LCD também tiveram muita demanda. Um dos fatores a que essa procura pode ser atribuída é o Ano da Copa do Mundo. O GPS também está na listas dos mais vendidos. Em quarto lugar, ficaram empatados os eletroportáteis, como o MP4 e as roupas. Os celulares também tiveram grande procura.

“O projeto deu um retorno imensurável para a BRASPAG e para todos os lojistas participantes. A próxima versão já está saindo do papel e receberá um investimento ainda maior (nessa edição foi de R$ 1,2 milhão) no que diz respeito a sistema, divulgação, equipe, entre outros”, completa Fortes.

O próximo Saldão traz ainda mais novidades. Antes do dia das mães, ele terá oferta diária. A BRASPAG irá colocar um produto por dia com descontos não vistos no mercado. A interatividade também será o ponto alto. O internauta poderá votar entre um e outro produto para que o cliente escolha o que quer comprar com os preços do Saldão, só que no dia seguinte.

O formato será um preparo para aquecer a próxima data sazonal – dia das mães -, que promete ser muito maior do que essa primeira edição.

Projeto cria licença para quem trabalha na mesma empresa há 5 anos

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A Câmara analisa o Projeto de Lei 6138/09, do deputado Iran Barbosa (PT-SE), que concede ao trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5452/43) o direito de se afastar do serviço por 30 dias, sem prejuízo da remuneração, a cada cinco anos trabalhados na mesma empresa ou em instituições que pertençam ao mesmo grupo econômico. É a chamada licença retribuição.

Segundo o autor, pelas regras atuais, um empregado, ao final de um mês de 31 dias, recebe salário referente a apenas 30 dias. No decorrer de cinco anos, são cerca de 30 dias trabalhados gratuitamente. A proposta, de acordo com Barbosa, cria uma contraprestação mais justa pelos serviços executados.

Conversão em dinheiro

O texto prevê que o empregado poderá optar entre usufruir a licença retribuição ou solicitar sua conversão em dinheiro. Já o empregador terá o prazo de um ano, após concluído o quinquênio trabalhado, para conceder a licença - caso esta tenha sido a preferência do trabalhador.

Pela proposta, as faltas injustificadas ao serviço não poderão ser descontadas dos dias referentes à licença retribuição. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Consumo das famílias deve ter forte alta em 2010

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O consumo das famílias vai crescer bem acima do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, elevando a fatia de participação na economia brasileira. Essas são as conclusões de estudos inéditos que a CNC (Confederação Nacional do Comércio) vai divulgar na próxima semana. O economista chefe da instituição, Carlos Thadeu de Freitas, adiantou que o levantamento mostrará que as famílias estão otimistas, dispostas a gastar mais, principalmente em bens duráveis.

Segundo ele, o consumo das famílias, que chegou a uma fatia de 64% do PIB em 2000 e regressou a um patamar de 61% em 2008, no qual deve ter permanecido em 2009 - os dados finais sobre o desempenho da economia no ano passado serão apresentados em março -, deverá elevar sua participação na economia para 63% em 2010.

Nas contas de Freitas, o consumo das famílias vai crescer 8% em 2010, acima da variação prevista para o PIB no ano, entre 5% e 6%. "Estamos entrando agora num novo ciclo favorável de expansão do consumo, como o que ocorreu depois do início do Plano Real, mas agora a expectativa é de que esse ciclo seja mais longo", disse.

O pequeno varejista x as grandes redes

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Eu acabei de sair de uma entrevista para uma revista especializada em varejo. Você pode não saber, mas eu sou considerado um SME. Claro que na minha cabeça eu sempre fui um, mas às vezes as coisas mudam. SME é um acrônimo para Subject Matter Expert (Perito no Assunto). Este sou eu, o SME.

Muitas vezes por mês o telefone toca e eu recebo ligações de uma série de publicações querendo saber minha opinião sobre questões um tanto cansativas e redundantes sobre como salvar o mundo do varejo. É tão fácil!! Primeiramente, a pessoa que liga é um redator contratado. Na maioria dos casos, eles são valorizados mais por sua sintaxe correta do que pelo conhecimento sobre o varejo, em geral restrito às suas próprias experiências como consumidores.

Por causa disso, a maioria das perguntas são ingênuas. Existe uma lista das “10 Mais”, mas eu não irei entediar vocês com as questões de “2 a 10”. Eu irei direto a de número 1 e deixarei vocês imaginarem o resto.

Como um pequeno varejista independente pode competir com os “Grandes”? É essa a pergunta. Dependendo de como eu me sinto no momento, minhas respostas podem variar. Às vezes eu entro no modo “Eles podem oferecer um serviço melhor”, que tende a sensibilizá-los. Às vezes eu falo sobre as necessidades dos clientes por serviços adicionais, os quais os “Grandes” não vão oferecer. Blá, Blá, Blá. Mas vocês, meus caros leitores, merecem a verdade. Então aqui segue como eu realmente quero responder a essa questão.

1. Informe-se sobre sua localização e seus concorrentes. Se você está numa cidade com outras 400 lojas vendendo o que você tem, você tem um problema. Sempre vão existir aqueles que estão dispostos a não ter lucro no varejo vendendo marcas populares. Mas se você está no interior e ninguém ao redor vende o que você tem, Bingo! Nós somos clientes também. Por que eu iria pagar mais, por algo que posso pagar menos? O preço não é o problema, vender a mesma coisa por um preço maior, sim.

2. Meu irmão Howard mora em Hong Kong e fabrica artigos para distribuir a lojas de varejo nos EUA. Por mais de trinta anos ele trabalhou para os varejistas, buscando as melhores fábricas na China e no resto da Ásia. Os preços das mercadorias que ele vende são tão baixos, que eu sempre me surpreendo. Tudo o que você tem que fazer é comprar uns dois contêineres do mesmo item, emitir uma carta de crédito e esperar que o navio não afunde no caminho. Por que vender o que os “Grandes” vendem? De qualquer forma, a maioria das pessoas nem sabe o que é uma carta de crédito.

3. O design da loja e a exposição dos produtos é um outro problema comum. Normalmente o “Pequeno” ou o independente não se esforça muito em fazer algo especial ou que chame a atenção. Um típico pequeno varejista é, devo dizer, típico. Ou chato, melhor dizendo. Meus amigos, para ter sucesso, é preciso mais do que gostar de sapatos e, então, alugar um espaço no shopping.

4. Gestão de estoque. Não existe nada tão peculiar quanto não ter o que o cliente quer, quando ele quer. Wal-Mart. Seu departamento de TI é quase tão poderoso quanto o do Pentágono. Eles não só sabem o que, mas quando você quer algo e eles não têm tanto estoque disponível. Gestão por categoria, open to buy, giro de estoque, venda por metro quadrado por categoria... Estes são alguns dos meus temas favoritos... E você?

5. Marketing/Publicidade. Façam suas apostas. Melhor se concentrar na propaganda boca a boca e nos clientes repetidos.

6. Serviço. Uma grande oportunidade para você. Os “Grandes” são previsíveis. Falta de pessoas qualificadas, mal remuneradas e mal informadas. Veja o número 1! Mesmo que tenha ótimas pessoas, os seus clientes não vão querer pagar mais caro.

7. Internet. Ai, ai!! Aí temos um canal que pode tirar alguém do mercado rapidamente. Você gostaria de ter uma agência de viagens, que tal uma loja de revelação de filmes? A coisa engraçada sobre a Internet é que você pesquisa na rede, vai à loja para ver e tocar o produto, somente para voltar para casa depois e comprar mais barato em algum varejista.

8. Independentes não são ágeis. Mudanças rápidas, novidade o tempo todo, fora da curva, liderar não seguir, Blá Blá Blá.

9. Agora você entende por que eu sou um ex-proprietário de loja.

10. Obrigado por ler a minha coluna.

Não fujam da escola!! Entretanto, se você escolher ser um varejista, há uma luz no fim do túnel. Os “Grandes” constantemente perdem o jeito. Você pode crescer tanto que, a dependência de funcionários qualificados para tocar o negócio deixará você maluco. Sharper Image, CompUSA, Mesbla, Pakalolo, Company etc. Passado!!

Eu sou um consultor de varejo bem-sucedido. Eu conheço meu lugar. Mas não consigo deixar de observar os varejistas independentes. Estão piorando, não melhorando. Então, anotem, sempre existe lugar para aqueles que fazem a coisa certa, qualquer que seja o seu tamanho.