Projeto transforma Centro Comercial em Shopping Popular

Postado em Itabuna

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Carlos Leahy quer ampliar o debate sobre o projeto do Centro Comercial de Itabuna

Um projeto da Prefeitura de Itabuna pretende converter o Centro Comercial, hoje uma área degradada e subutilizada, em um shopping popular, com organização, logística e planejamento estratégico. A ideia, de acordo com o secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Veloso Leahy, é revitalizar aquele espaço, permitindo que ele volte a atrair consumidores não só de Itabuna, mas de toda a região. Contribui para isso a excelente localização do Centro, que fica próximo à estação rodoviária e aos principais acessos a Itabuna, pelas BRs 101 e 415.

O secretário afirma que a intervenção contará com recursos já garantidos pela Sudic e prevê a construção de novos boxes, ativação do mercado de carnes, recuperação de ruas e melhor aproveitamento da área denominada “sombrinha”. Além da obra física, o poder público estará mais presente no Centro Comercial, inclusive com a intensificação do policiamento na área. Para a criação de novos espaços, as operações de descarga de caminhões serão transferidas para uma central de abastecimento, que ficará entre os bairros de Nova Itabuna e Ferradas.

Além da feira livre, o shopping popular terá condições de abrigar todo o comércio ambulante de Itabuna, desocupando os passeios da Avenida do Cinquentenário. Os boxes existentes na avenida Amélia Amado também serão desativados, em função das obras de revitalização daquela via. “Pela primeira vez em Itabuna, o poder público está empenhado em oferecer um lugar onde os comerciantes informais possam exercer sua atividade de maneira organizada e digna”, afirma Leahy.

A transferência dos ambulantes foi discutida em uma reunião nesta sexta-feira (8), entre o secretário e representantes da Associação dos Vendedores Ambulantes de Itabuna (Avai). O encontro foi convocado pelo vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) e também contou com a presença do vereador Milton Cerqueira (DEM). Outra reunião está marcada para amanhã, às 10 horas, novamente na sala da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo. Na oportunidade, os secretários da Infraestrutura, Fernando Vita, e do Planejamento, Maurício Athayde, darão esclarecimentos sobre a ação no Centro Comercial.

Vendas on-line continuam a crescer

Postado em Internet e Tecnologia

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O mercado de compras on-line é uma das áreas que mais crescem atualmente. A procura por produtos adquiridos pela internet costuma sempre aumentar nos fins de ano e em datas comemorativas comerciais. Segundo dados da e-bit, consultoria em comércio eletrônico, as compras de fim de ano tiveram faturamento de R$ 1,63 bilhão, crescimento de 30% em relação ao ano anterior, quando o setor atingiu R$ 1,25 bilhão em vendas.

Atraídos pela facilidade, comodidade, condições de entrega e preços, os consumidores acabam optando pela compra on-line. A publicitária Tayra Vasconcelos faz compras pela internet desde 2006, interessada em preços mais baratos e para fugir do estresse das filas. "Tem a comodidade de comprar sem se levantar do sofá. Além disso, em datas festivas os shoppings ficam intransitáveis, isso sem falar no trânsito de São Paulo. Eu compro basicamente DVDs, blu-rays, CDs e livros, mas meu marido adquire também muitos games e actions-figure", explica Tayra.

Outro fator predominante para o balanço positivo foi a redução do IPI para produtos da linha branca, que além de aumentar as vendas nas lojas locais, refletiu também no e-commerce. Segundo pesquisa divulgada no primeiro semestre de 2009, pela e-bit, o comércio eletrônico foi aprovado por 86,3% das pessoas.

Percebendo todas essas vantagens, muitas lojas passaram a vender on-line. É o caso da Casas Bahia, que em fevereiro inaugurou sua loja virtual, com funcionamento 24 horas por dia. O investimento foi de R$ 3,7 milhões. A expectativa é que a loja atenda o crescimento programado de até 2% de faturamento da Casas Bahia.

Perigos - Muitos consumidores ainda têm receio de fazer compras pela internet, por causa do medo de roubos, insatisfação com os produtos e, principalmente, ações de hackers. Golpes que levam a compras em sites falsos e roubo de informações são os mais comuns.

"O principal é aquele que consiste em iludir o usuário permitindo a instalação de programas espiões no seu computador. Tais programas vão monitorar o uso da máquina até capturar senhas de cartões e dados da conta bancária", alerta Djalma Andrade, coordenador do MIS (Movimento Internet Segura).

Normalmente, essa ação fraudulenta é aplicada por e-mails que oferecem ‘vídeos ou imagens de assuntos importantes' através de softwares piratas ou se passando por instituições pedindo o encaminhamento de informações pessoais do internauta.

"Na dúvida, a orientação é não clicar em nada deste tipo. Outros golpes comuns são a criação de sites falsos e o pedido de pagamento antecipado via depósito com o posterior desaparecimento sem enviar o produto", completa Andrade.

Há também a preocupação sobre insatisfação com o produto e como recorrer em caso de prejuízo. Tayra já passou por problemas com o prazo de entrega, que ultrapassou 40 dias, ao fazer uma compra on-line. "Quando entrei em contato, eles cancelaram o pedido e enviaram vale-compra no valor que eu tinha efetuado", relata a publicitária.

Segundo o coordenador do MIS, as leis para o comércio na internet são as mesmas para as lojas físicas. Por isso, os procedimentos de ressarcimento de produtos ou em casos de prejuízos são os mesmos.

"Caso o problema seja com o produto adquirido, procure a loja para efetuar a troca ou a devolução do pagamento. As regras estão estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Caso a questão não seja resolvida pela própria loja, pode-se procurar os órgãos de defesa do consumidor como Procon", orienta Andrade.

Se o consumidor cair em algum golpe, o procedimento é entrar em contato com o banco para bloquear o cartão; em seguida procurar a polícia e fazer boletim de ocorrência.

"Outra providência bastante útil é a denúncia do comportamento indevido da loja a órgãos de comunicação de sua cidade. Quase todos os grandes jornais apresentam sessão de cartas para a defesa dos interesses dos leitores", finaliza Djalma.

Empreender ou Trabalhar? Eis a questão…

Postado em Administração

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Muitas pessoas trabalham apenas para não faltar dinheiro no final do mês e conseguir sanar as dívidas. Por outro lado, outras fazem isso para ter prazer, sentir-se bem e empregar seus talentos para a realização de algo extraordinário e, obviamente, para ter uma rentabilidade financeira.

Recordo-me do professor e sociólogo Domenico De Masi, que tem escrito na tela do seu computador a frase: “O homem que trabalha perde tempo precioso”. Quem disse isso trabalhava praticamente 20 horas por dia. Possuía mais de cinco tipos de trabalho, era professor, diretor de uma empresa, consultor, escritor de livros e artigos, entre outras atividades.

O lema do professor De Masi sintetiza a mudança do perfil do profissional da era industrial para a era da informação que vivemos hoje. Quem souber libertar-se da idéia tradicional do trabalho como obrigação ou dever e for capaz de apostar numa mistura de atividades, onde o trabalho se confundirá com o tempo livre, com o estudo, com as atividades físicas e com os momentos de descanso, conseguirá empreender com qualidade e destacar-se no mercado de trabalho.

Como o Dia do Trabalho está logo ai, tem uma pergunta que não me cala: “Trabalhar ou Empreender? Eis a questão...”

Trabalhar é ocupar-se em algum mister, ou seja, alguma profissão, esforçar-se para fazer ou alcançar alguma coisa, estar em funcionamento, empregar esforços, delinear através de exercícios físicos.

Para os gregos, trabalho tinha uma conotação estritamente física e representava toda atividade que fazia suar, com exceção do esporte. Quem trabalhava, isto é, suava, ou era um escravo, ou era um cidadão de segunda classe. As atividades não-físicas (a política, o estudo, a poesia, a filosofia) eram “ociosas”, ou seja, expressões mentais, dignas somente dos cidadãos de primeira classe.

A sociedade pós-industrial oferece, no entanto, uma nova liberdade, em que é possível empreender utilizando a mente criativa como ferramenta de trabalho. Essa que era estritamente reservada aos aristocratas. Atualmente as grandes corporações pagam fortunas para os gurus, consultores e palestrantes filosofarem e contribuírem com a mudança mental e as estratégias organizacionais.

Empreender é fazer acontecer, propor-se realizar algo diferente, inovador, criar uma oportunidade, ousar, desafiar, investir, correr riscos calculados, explorar algo que já existe para formatar algo novo.

Você pode se perguntar: “Está bem, e o empreendedor não precisa trabalhar, e muito?” Claro que precisa, e principalmente necessita de tempo para inovar e ousar. O bom empreendedor é um bom trabalhador.

Na mais nova sabedoria das ações do empreendedor, tem que estar presente trabalho, aprendizado, descoberta, desenvolvimento, inovação, superação e realização.

Algumas vezes pensamos que estamos ociosos, mas são nesses momentos que surgem os famosos insights, as brilhantes idéias. Uma dica importante é você sempre andar com um caderno para fazer as anotações dos seus insights. Pesquisas comprovam que a velocidade do pensamento é no mínimo três vezes mais rápida que a velocidade da fala, então aproveite seus pensamentos antes que eles desapareçam.

Empreender é uma jornada, não um destino. Boa sorte na sua jornada empreendedora.

* Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da Up Treinamentos & Consultoria. www.carloscruz.com.br

Itabuna teve perdas de R$ 61 milhões em 2009

Postado em Itabuna

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Além da redução nos repasses do ICMS e FPM, município perdeu também com a desabilitação da gestão plena da saúde

O ano de 2009 foi um ano de crise e dificuldades para a totalidade das prefeituras brasileiras, que tiveram perdas no FPM e em outras receitas. Em Itabuna, a situação não foi diferente e de um orçamento previsto de R$ 213 milhões, foram realizados, segundo o secretário do Planejamento e Tecnologia, Maurício Athayde, apenas R$ 152 milhões, o que representa uma diferença de R$ 61 milhões, o equivalente a 28,64% do programado.

Para que se tenha uma dimensão das perdas, Athayde lembra que Itabuna sofreu uma redução de R$ 36 milhões em transferências somente com a desabilitação da gestão plena da saúde. Já o ICMS teve uma redução de 11,39% nos repasses, caindo de R$ 38.461.023,39 em 2008 para R$ 34.084.093,48 no exercício de 2009, o que representa uma perda real de mais R$ 4.376.929,91.

Em 2009, a arrecadação do ICMS em relação ao ano anterior somente foi superada três vezes, primeiro em março, com uma receita de R$ 3,4 milhões contra R$ 2,9 milhões em 2008. Em junho, a receita chegou a R$ 3,1 milhão contra R$ 2,7 milhões do ano anterior e em outubro, o município recebeu uma transferência de R$ 3,1 milhões contra R$ 2,9 milhões em igual período de 2008.

Já as receitas correntes cresceram 21% em relação ao IPTU, cuja arrecadação saltou de R$ 2.435.000,00 em 2008 para R$ 2.945.000,00 em 2009, com uma variação de R$ 510 mil. O Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI) cresceu 9,77%, passando de R$ 1.085.000,00 no ano anterior para R$ 1.191.000,00 no exercício de 2009, com um incremento de R$ 106 mil. Maurício Athayde observa ainda um crescimento de 31,89% na receita do Imposto sobre Serviços (ISS), que funciona como um termômetro da economia local, que passou de R$ 10.582.000,00 em 2008 para R$ 13.975.000,00 no exercício passado.

FPM

Já o Fundo de Participação dos Municípios sofreu queda drástica no decorrer de 2009, com uma redução em Itabuna de 12,42%, o que representa perda de R$ 6.596.000,00. O FPM caiu em termos reais, de R$ 52.795.000,00 em 2008 para R$ 46.199.000,00 no exercício de 2009, sendo o principal componente da crise econômica que afetou os municípios do país no decorrer do ano passado.

Um dado importante é que o IPVA teve um incremento de 31,39%, passando de R$ 4,3 milhões para R$ 5,6 milhões. Já o Fundeb, cujos recursos são direcionados para a educação, teve uma redução de 6,3%, caindo de R$ 24.270.000,00 em 2008 para R$ 22.752.000,00 no exercício de 2009.

Maurício Athayde considera que 2009 foi um ano marcado pelas dificuldades e superação de problemas, até porque foi talvez o único orçamento do município cuja execução foi inferior à dos anos anteriores. “Mas foi um período negativo para a quase totalidade dos municípios – exceção para os produtores de petróleo”, diz, acrescentando que “um ano de crise também exige criatividade para a superação das dificuldades e limitações, inclusive com um corte radical em despesas em todas as áreas.”

Para o ano que se inicia, o secretário espera que ocorram aumentos de receitas do ICMS, ISS, FPM e Fundeb, revertendo assim os problemas de 2009. “Quanto ao ICMS, fizemos um trabalho de correção dos índices, por meio de seis processos encaminhados via Secretaria da Fazenda do Estado e que foram considerados procedentes, um sinal que poderemos ter um aumento nos repasses agora em 2010”.

A prefeitura também inicia agora em janeiro o trabalho de atualização cadastral do IPTU, através do sistema de geoprocessamento, o que poderá resultar no incremento da arrecadação do tributo e uma melhoria na geração das receitas próprias.