Receita Federal libera consulta ao penúltimo lote da restituição hoje

Postado em Notícias

A Receita Federal libera nesta segunda-feira (10), às 9h, a consulta ao penúltimo lote regular da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2014, que contempla 2.146.926 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,3 bilhões.

No lote, foram incluídos também contribuintes liberados da malha fina das declarações entre os anos 2008 e 2013. O crédito bancário será realizado no dia 17 de novembro. Desse montante, R$ 84.723.702,42 referem-se aos contribuintes atendidos pelo Estatuto do Idoso e contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

O CPF dos beneficiados será disponibilizado na página da Receita na internet. A consulta pode ser feita pelo telefone 146 ou por meio de tablets e smartphones
 

Comércio deve contratar 138 mil temporários até o fim do ano

Postado em Notícias

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para mapear o perfil do trabalhador temporário procurado pelo comércio no final do ano revela que o setor deve preencher cerca de 138,9 mil vagas até dezembro. De acordo com o estudo, a média de contratações é de quase três (2,98) funcionários por empresa. Para chegar a estas conclusões, o SPC Brasil ouviu 623 empresários em todo o país.

"As festas de fim de ano costumam movimentar praticamente todos os setores da economia, mas o varejo chama a atenção por concentrar cerca de 66% das vagas temporárias geradas em todo o país neste período", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Baixo crescimento

Por outro lado, a pesquisa mostra que a atividade comercial brasileira ─ assim como o restante da economia ─ tem sofrido os efeitos do baixo crescimento. "79,4% dos varejistas consultados acreditam que o número de contratações temporárias não deve crescer em 2014, em comparação com 2013, o que deixa explícito a baixa confiança do empresariado brasileiro", avalia Kawauti.

Além disso, segundo a economista, 68,5% dos empresários não pretendem efetivar os temporários depois do vencimento do contrato. "Vale pontuar que para 62,2% dos entrevistados, as contratações devem durar, em média, três meses", ressalta.

Perfil do temporário

De modo geral, 34,3% dos empresários entrevistados procuram profissionais que têm entre 25 e 34 anos, seguidos pela faixa etária de 18 a 24 anos (28,5%). Quanto à qualificação, a maioria dos comerciantes buscam funcionários que possuam ensino médio, no mínimo. 75,6% das vagas serão oferecidas para as funções de vendedor de loja e balconista. Em seguida aparecem as oportunidades para caixas 31,8%) e estoquistas e repositores (24,6%).

O estudo também procurou identificar as habilidades mais valorizadas na hora de contratar um temporário. Praticamente cinco em cada dez (48,9%) comerciantes citaram o dinamismo (48,9%), responsabilidade (37,8%) e boa comunicação (28,9%) como as características mais importantes para preencher um posto no varejo.

Carga horária e remuneração

Sete em cada dez varejistas (71,4%) procuram funcionários com disponibilidade para trabalhar entre 6 e 8 horas diárias. Já com relação à remuneração, mais da metade (57,4%) do empresariado deve pagar, em média, até um salário mínimo por mês para cada empregado, enquanto que 24,4% afirmam ter intenção de pagar dois salários mínimos. De acordo com a pesquisa, os pagamentos no comércio devem ocorrer por meio de salários e benefícios (32,8%) ou por salários e comissões (31,0%).
Fonte: Portal SEGS

A crise pode ser ótima para os negócios

Postado em Notícias

Tenho ouvido muita gente falar em crise. Até mesmo os especialistas não estão muito otimistas em relação a saúde da economia brasileira. Realmente! não serei tolo em dizer que o país não passa por um momento difícil, principalmente em função dos eventos deste ano: Copa do Mundo e eleições que tornaram as coisas um pouco mais complicadas.

Mas daí a dizer que o mercado está parado é outro papo. O mercado não para, ele fica mais inteligente. As empresas precisam otimizar os seus custos, ajustar as despesas para sobreviver a pouca circulação do dinheiro e sobretudo saber comprar e vender.

Em relação a comprar melhor, eu diria que este é o momento para investir certo ou errar com a maior probabilidade de acerto. Escolher o fornecedor que lhe dará a possibilidade de errar menos pode ser fundamental nesta escolha. Algumas pessoas, à frente de empresas, acreditam que, na crise, é o momento para comprar mais barato. "Menor preço" é diferente de "melhor preço". Mas não podemos esquecer que o menor preço pode se tornar o mais caro se gasto de maneira errada. Eu duvido que você goste de jogar dinheiro fora.

Um bom exemplo, em serviços, é o revendedor de valor agregado. Ele na maioria das vezes enfrenta a dificuldade de enfrentar concorrentes que não possuem a mesma capacidade de entrega mas possuem o menor valor. Não significa que a empresa deve comprar o mais caro.

Mas deve encontrar o fornecedor que tenha a maior capacidade de lhe entregar aquilo que o comprador realmente precisa, não vendendo tabela de preços, o que pode ser muito perigoso na crise, pois, o vendedor precisa fazer negócios e se não tem a venda de valor como oferta principal pode satisfazer somente sua necessidade de fechar e bater metas. As metas de vendas são importantes, mas talvez a melhor meta seja vender bem, com qualidade.

A crise pode ser muito boa para fazer negócios. Você terá que rever os seus conceitos em relação a oferta de valor. Bater na porta do cliente para falar de produtos que nada agregam a vida da empresa, pode ser o fim. Assim como o cliente precisa comprar melhor, precisamos aprender a vender melhor. Capacitar a força de vendas para resolver problemas e não causar outros, pode ser a salvação no abismo da crise. Precisamos entender bem os conceitos de receita e rentabilidade. Muita gente acredita que lucro é importante mas se esquece que mais importante que o lucro é que o dinheiro investido seja remunerado acima dos investimentos de mercado para valer a pena trabalhar. Uma empresa pode “quebrar” se não vender com rentabilidade. E só vamos ter esta rentabilidade quando oferecermos valor agregado no atendimento e nas entregas. É impressionante como as pessoas pagam para ter o melhor, que o diga a Apple.

Então tá! Resumindo a história toda. Devemos ser inteligentes na hora de comprar e na hora de vender. Quem me conhece pode estar pensando que estou falando da empresa onde trabalho e o seu atendimento corporativo mas não se esqueça que vale também o quiosque de sorvetes no corredor do shopping, a oficina mecânica, a lavanderia, ou seja, todos os dispostos a comprar e vender. Todos somos compradores e vendedores. Ah! Podemos levar este aprendizado também para, quando no futuro, a crise largar do nosso pé.

Fonte: Portal Administradores
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-crise-pode-ser-otima-para-os-negocios/80926/

Integração online + offline para entender o consumidor que já é OmniChannel

Postado em Notícias

Histórico! No último ano o montante investido em publicidade online superou o offline. Google, portais e redes sociais deixaram para trás grandes redes de TV e os jornais tradicionais, que até então ficavam com a maior parte da verba investida em propaganda. Segundo dados do Internet Advestising Bureau (IAB), cerca de 43 bilhões de dólares foram investidos na web no ano passado, contra 40 bi em TV aberta.

Isso leva muitos a pensar que o fato de mais gente ter acesso à internet e questões práticas faça com que as pessoas comprem mais online e, por isso, investimentos maiores são necessários. Não é verdade. É importante lembrar que o varejo tradicional ainda lidera de longe. Os resultados, em alguns setores, chegam a ser 10 vezes maiores.

O que se verifica é a preferência da indústria e do varejo em investir mais da metade de seu orçamento na internet, mesmo sabendo que no mundo físico ainda se vende muito mais. O que leva os gestores a tomarem essa decisão? Informação e eficiência.

Toda loja virtual ou operação digital vive do acompanhamento constante de informações. Elas servem de orientação para decisões estratégicas, tudo pode ser medido. Ferramentas como o Google Analytics, conhecida por todos, permitem analisar em lojas virtuais os números de acesso, sexo, região, tempo de permanência por página, vendas, retorno sobre investimento, entre outros dados.

É um ciclo que gira em torno de métricas precisas e cruzamentos de dados para entender o comportamento de compra do consumidor. Conhecer como seu cliente compra, quem ele é - quem comprou e não comprou - e por que não, é uma dinâmica da gestão que baseia a oferta na análise constante da demanda e rejeição.

Enquanto isso, no mundo físico, a estratégia ainda é guiada somente pela análise dos resultados de venda e pelo olhar do gestor - modelo que existe e serviu como base para todo o mercado que se desenvolveu até agora e ainda promove uma circulação muito maior de mercadorias e capital.

Nesse momento de contrastes e inovações surge o termo “multicanal” (omnichannel) – em vigor em todos os eventos, palestras e discussões de negócios nos últimos tempos. Ele consiste na capacidade das empresas de atuarem em diferentes canais – online e off-line - e conseguirem articular resultados e informações entre eles.

Nos últimos anos, grande parte das empresas desenvolveu algum tipo de iniciativa digital, mas, apesar de contar com novas frentes, o gerenciamento era feito de maneira independente e não existia integração entre as novas soluções.

A questão não é abrir um novo canal e descobrir suas vantagens. O fato de ter um e-commerce, um app, investir em marketing digital, não significa ser muticanal se o físico não estiver integrado também. O consumidor hoje trafega por todos eles nas diferentes etapas da compra: pré, compra e pós-compra. É muito frequente pesquisar na internet, comprar na loja de rua e reclamar online, por exemplo. O consumidor já é multicanal; o varejista ainda não.

Também não adianta definir qual é o melhor canal, pois ninguém viverá de apenas um e sim de como conseguir articular e fazê-los trabalhar em conjunto de maneira integrada. O e-commerce aprendeu e se aprimora todos os dias para superar as barreiras e tornar a compra online mais confiável e tangível, como no mundo físico. Na mesma medida, o varejo tradicional precisa poder usufruir de ferramentas e ter acesso a informações que permitam uma gestão mais eficiente, como no online.

Parece ser muito distante poder contar com ferramentas que possibilitam uma gestão digital no mercado offline, mas já é realidade. Existem soluções disponíveis que possibilitam obter no mundo real informações sobre o perfil e comportamento das pessoas que acessaram a sua loja ou foram impactados pela sua comunicação de maneira integrada.

As empresas que investirem nestas ferramentas conseguirão entender a fundo seus consumidores e, assim, poderão direcionar melhor seus esforços para realmente atingir o público-alvo.

Francisco Forbes é fundador da Seed, empresa de inteligência de dados e análise de comportamento de consumo offline.