Há pouco mais de um mês para o Natal, a disputa pelo consumidor e por uma fatia do seu 13º salário se acirra e o va"/>

Campanhas de vendas estão fortes este ano, ao contrário de 2008

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Há pouco mais de um mês para o Natal, a disputa pelo consumidor e por uma fatia do seu 13º salário se acirra e o varejo investe pesado em publicidades e promoções. Trata-se de uma realidade bem diferente da do ano passado, quando o mundo estava em crise. Segundo a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), o período de maior trabalho é o natalino. Chega a representar 30% do faturamento anual. Com a confiança do brasileiro em elevação e os indicadores econômicos em trajetória positiva, os comerciantes apostam em promoções agressivas para vender mais e recuperar as perdas do fim de 2008, início da crise financeira.

De acordo com o professor de marketing da Trevisan Escola de Negócios, João Paulo Lara de Siqueira, é natural que o varejo se torne mais agressivo em suas campanhas de Natal, principalmente porque há mais dinheiro em circulação. %u201CIsso significa que serão feitas contratações, investimentos e novos pontos de atendimento para não se perder mercado%u201D, observou.

Na Ricardo Eletro, que está com uma das campanhas mais agressivas, a ordem é cobrir qualquer oferta da concorrência e ainda garantir o preço por uma semana para o cliente. Se alguma loja anunciar oferta menor que a deles em até sete dias da data da compra, a diferença será devolvida ao cliente. %u201CJá temos o hábito de cobrir qualquer oferta. Este ano, vamos cobrir duas vezes. É o preço protegido%u201D, afirmou o presidente e fundador da empresa, Ricardo Nunes. Os prazos também foram alongados. O cliente da rede varejista pode comprar em até 18 vezes.

Parcelamento maior também é uma das estratégias das Casas Bahia, que financiarão em até 17 vezes sem juros, no cartão da loja, os produtos que forem anunciados. Além disso, a rede criou a promoção Feliz Natal de casa nova, na qual serão sorteadas oito casas até 23 de dezembro. Cada vencedor poderá presentear um escolhido com outra casa de igual valor, R$ 65 mil.

Informática

Na média, em 2009, cada brasileiro empregado dará 25 presentes. De acordo com analistas, televisões de LCD e produtos de informática devem ser os mais procurados no período. De olho na demanda, o grupo Pão de Açúcar vai apostar em uma campanha transversal, unindo as marcas Extra e Ponto Frio para atuar agressivamente nos segmentos de eletroeletrônicos. %u201CVamos apostar na sinergia para aumentar o faturamento%u201D, disse o diretor regional do Extra e Pão de Açúcar, Luiz Carlos Costa. As duas lojas vão oferecer parcelamento de 18 vezes sem juros nos cartões com os selos do grupo. Para os clientes que optarem por essa forma de pagamento, serão concedidos descontos de 10% em alguns produtos a serem anunciados.

O servidor público Luciano Lucas da Silva, 34 anos, antecipou as compras de Natal. Pensando em agradar a esposa, adquiriu uma televisão de LCD de 52 polegadas. %u201COs preços estão valendo a pena. Quanto maior a concorrência entre as lojas, melhor fica o preço e o atendimento%u201D, avaliou o servidor público. %u201CEsta época é boa porque a disputa dos comerciantes pelo nosso 13º é grande%u201D, emendou. Para o brigadista Roger Sebastião Martins, 22, o período de Natal é ótimo para comprar. Em busca de um computador, ele está à procura das melhores promoções. %u201CSempre gosto de vir às lojas com antecedência, próximo do Natal é uma confusão de gente e fica ruim para analisar as condições de pagamento%u201D, ponderou.

O grupo Pão de Açúcar fará sorteios de TVs LCD de 32 polegadas para os clientes que fizerem compras acima de R$ 60. A proposta é um aparelho por hora durante todo o mês de dezembro. No total, serão 720. Uma das promoções que já está em prática é a que vai levar seis clientes, mais acompanhantes, para assistir ao treino da seleção brasileira de futebol.

Estoques

As campanhas de vendas no Natal mudaram. Segundo o diretor da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), Antônio Lino, as publicidades abandonaram os valores da data. %u201CNos últimos anos, elas vão direto ao ponto. Vai mais pela qualidade do preço do que pelos valores natalinos.%u201D Como os estoques para os últimos dois meses do ano são incrementados, o varejista investe muito em propaganda para atrair clientes e não ter de fazer queimas de estoque e liquidações em janeiro. %u201CÉ importantíssimo investir nessa época. É o caminho para não perdermos vendas para a concorrência%u201D, afirmou o presidente da Ricardo Eletro, que anunciou R$ 30 milhões em mídia para o período.

Para o professor da Trevisan, Lara de Siqueira, os comerciantes estão carregados de expectativas para este Natal. %u201COs lojistas estão bem estocados. Provavelmente, vão fazer bastante promoções, não por uma demanda baixa, mas porque todos querem lavar a égua, como constumamos dizer%u201D, disse o professor. %u201CSe ano passado não foi muito bom, este ano vão descontar os prejuízos%u201D, emendou. De acordo com especialistas de marketing, os consumidores precisam ficar atentos. O período não é de liquidações e descontos, mas de publicidade intensa, o que pode confundir os clientes.

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Há pouco mais de um mês para o Natal, a disputa pelo consumidor e por uma fatia do seu 13º salário se acirra e o varejo investe pesado em publicidades e promoções. Trata-se de uma realidade bem diferente da do ano passado, quando o mundo estava em crise. Segundo a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), o período de maior trabalho é o natalino. Chega a representar 30% do faturamento anual. Com a confiança do brasileiro em elevação e os indicadores econômicos em trajetória positiva, os comerciantes apostam em promoções agressivas para vender mais e recuperar as perdas do fim de 2008, início da crise financeira.

De acordo com o professor de marketing da Trevisan Escola de Negócios, João Paulo Lara de Siqueira, é natural que o varejo se torne mais agressivo em suas campanhas de Natal, principalmente porque há mais dinheiro em circulação. %u201CIsso significa que serão feitas contratações, investimentos e novos pontos de atendimento para não se perder mercado%u201D, observou.

Na Ricardo Eletro, que está com uma das campanhas mais agressivas, a ordem é cobrir qualquer oferta da concorrência e ainda garantir o preço por uma semana para o cliente. Se alguma loja anunciar oferta menor que a deles em até sete dias da data da compra, a diferença será devolvida ao cliente. %u201CJá temos o hábito de cobrir qualquer oferta. Este ano, vamos cobrir duas vezes. É o preço protegido%u201D, afirmou o presidente e fundador da empresa, Ricardo Nunes. Os prazos também foram alongados. O cliente da rede varejista pode comprar em até 18 vezes.

Parcelamento maior também é uma das estratégias das Casas Bahia, que financiarão em até 17 vezes sem juros, no cartão da loja, os produtos que forem anunciados. Além disso, a rede criou a promoção Feliz Natal de casa nova, na qual serão sorteadas oito casas até 23 de dezembro. Cada vencedor poderá presentear um escolhido com outra casa de igual valor, R$ 65 mil.

Informática

Na média, em 2009, cada brasileiro empregado dará 25 presentes. De acordo com analistas, televisões de LCD e produtos de informática devem ser os mais procurados no período. De olho na demanda, o grupo Pão de Açúcar vai apostar em uma campanha transversal, unindo as marcas Extra e Ponto Frio para atuar agressivamente nos segmentos de eletroeletrônicos. %u201CVamos apostar na sinergia para aumentar o faturamento%u201D, disse o diretor regional do Extra e Pão de Açúcar, Luiz Carlos Costa. As duas lojas vão oferecer parcelamento de 18 vezes sem juros nos cartões com os selos do grupo. Para os clientes que optarem por essa forma de pagamento, serão concedidos descontos de 10% em alguns produtos a serem anunciados.

O servidor público Luciano Lucas da Silva, 34 anos, antecipou as compras de Natal. Pensando em agradar a esposa, adquiriu uma televisão de LCD de 52 polegadas. %u201COs preços estão valendo a pena. Quanto maior a concorrência entre as lojas, melhor fica o preço e o atendimento%u201D, avaliou o servidor público. %u201CEsta época é boa porque a disputa dos comerciantes pelo nosso 13º é grande%u201D, emendou. Para o brigadista Roger Sebastião Martins, 22, o período de Natal é ótimo para comprar. Em busca de um computador, ele está à procura das melhores promoções. %u201CSempre gosto de vir às lojas com antecedência, próximo do Natal é uma confusão de gente e fica ruim para analisar as condições de pagamento%u201D, ponderou.

O grupo Pão de Açúcar fará sorteios de TVs LCD de 32 polegadas para os clientes que fizerem compras acima de R$ 60. A proposta é um aparelho por hora durante todo o mês de dezembro. No total, serão 720. Uma das promoções que já está em prática é a que vai levar seis clientes, mais acompanhantes, para assistir ao treino da seleção brasileira de futebol.

Estoques

As campanhas de vendas no Natal mudaram. Segundo o diretor da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), Antônio Lino, as publicidades abandonaram os valores da data. %u201CNos últimos anos, elas vão direto ao ponto. Vai mais pela qualidade do preço do que pelos valores natalinos.%u201D Como os estoques para os últimos dois meses do ano são incrementados, o varejista investe muito em propaganda para atrair clientes e não ter de fazer queimas de estoque e liquidações em janeiro. %u201CÉ importantíssimo investir nessa época. É o caminho para não perdermos vendas para a concorrência%u201D, afirmou o presidente da Ricardo Eletro, que anunciou R$ 30 milhões em mídia para o período.

Para o professor da Trevisan, Lara de Siqueira, os comerciantes estão carregados de expectativas para este Natal. %u201COs lojistas estão bem estocados. Provavelmente, vão fazer bastante promoções, não por uma demanda baixa, mas porque todos querem lavar a égua, como constumamos dizer%u201D, disse o professor. %u201CSe ano passado não foi muito bom, este ano vão descontar os prejuízos%u201D, emendou. De acordo com especialistas de marketing, os consumidores precisam ficar atentos. O período não é de liquidações e descontos, mas de publicidade intensa, o que pode confundir os clientes.

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