Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estuda como estimular esses setores.

Comércio e serviços terão política nacional

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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estuda como estimular esses setores.

Os setores de comércio e Serviços, responsáveis pela colocação de quase 20 milhões de pessoas no mercado de trabalho e por movimentar cerca de R$ 1,5 trilhão no ano passado - mais da metade de todo o produto Interno Bruto (PIB) de 2008, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - só agora passará a ter uma política nacional.

Estão em curso no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as metas para formulação da Política Nacional de Comércio e Serviços, que tem como objetivo promover ações para a geração de mais empregos e renda. Para apresentar essas propostas e discutir com os comerciantes, o secretário de Comércio e Serviços do ministério, Edson Lupatini Junior, participará no dia 5 de novembro de um seminário na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

"Comércio e serviços sempre foram os patinhos feios da economia, pois eram os únicos que não possuíam políticas de incentivo, ao contrário do que acontece com a indústria e a agricultura. Agora, o ministério está propondo diretrizes para que tanto um segmento quanto o outro cresçam conjuntamente, privilegiando o mercado interno, especialmente no período pós-crise", afirma Nelson F. Kheirallah, vice-presidente da ACSP e coordenador-geral do Conselho de Varejo, representante da Associação junto ao grupo que discute a nova política para o setor.

Kheirallah lembra que a economia brasileira foi sustentada ao longo deste ano pelo mercado interno e o varejo está na ponta dessa cadeia. "Daí a necessidade do setor ser privilegiado com políticas de incentivo", afirma.

Para a diretora-executiva do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Fabiola Xavier, por meio da política nacional, o setor passará a fazer parte do planejamento das ações do governo federal, da mesma forma que outros segmentos. "O comércio é o segundo setor que mais emprega no País, atrás apenas do público, o que mostra a sua importância econômica", afirma.

Ela lembra que o varejo foi o principal gerador de vagas formais nos últimos 12 meses: 187 mil. "Ter uma política própria vai direcionar todo o setor, tanto do ponto de vista das ações públicas quanto dos próprios empresários", diz Fabiola.

O futuro é agora - Essa visão é compartilhada pelo Ministério do Desenvolvimento, que traçou três macrometas para o setor: geração de emprego, aumento no volume de crédito para as empresas e ampliação do número de empreendimentos até 2012.
No caso do emprego, a expectativa é alcançar 23 milhões de postos, ou um crescimento médio de 4,57% ao ano. Em 2007, os dois juntos empregavam 18,7 milhões de pessoas.

Quanto ao crédito para financiamento, a meta é alcançar R$ 6,5 bilhões em liberação, um crescimento médio de 20,24% ao ano até 2012. Em 2008, de acordo com dados do Banco Central, foram liberados R$ 3,6 bilhões. E espera-se um aumento de 5,67% ao ano no número de empresas ativas nos próximos três anos, saltando das 2,46 milhões existentes em 2006 (conforme o Ministério do Trabalho) para 3,171 milhões em 2012.

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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estuda como estimular esses setores.

Os setores de comércio e Serviços, responsáveis pela colocação de quase 20 milhões de pessoas no mercado de trabalho e por movimentar cerca de R$ 1,5 trilhão no ano passado - mais da metade de todo o produto Interno Bruto (PIB) de 2008, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - só agora passará a ter uma política nacional.

Estão em curso no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as metas para formulação da Política Nacional de Comércio e Serviços, que tem como objetivo promover ações para a geração de mais empregos e renda. Para apresentar essas propostas e discutir com os comerciantes, o secretário de Comércio e Serviços do ministério, Edson Lupatini Junior, participará no dia 5 de novembro de um seminário na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

"Comércio e serviços sempre foram os patinhos feios da economia, pois eram os únicos que não possuíam políticas de incentivo, ao contrário do que acontece com a indústria e a agricultura. Agora, o ministério está propondo diretrizes para que tanto um segmento quanto o outro cresçam conjuntamente, privilegiando o mercado interno, especialmente no período pós-crise", afirma Nelson F. Kheirallah, vice-presidente da ACSP e coordenador-geral do Conselho de Varejo, representante da Associação junto ao grupo que discute a nova política para o setor.

Kheirallah lembra que a economia brasileira foi sustentada ao longo deste ano pelo mercado interno e o varejo está na ponta dessa cadeia. "Daí a necessidade do setor ser privilegiado com políticas de incentivo", afirma.

Para a diretora-executiva do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Fabiola Xavier, por meio da política nacional, o setor passará a fazer parte do planejamento das ações do governo federal, da mesma forma que outros segmentos. "O comércio é o segundo setor que mais emprega no País, atrás apenas do público, o que mostra a sua importância econômica", afirma.

Ela lembra que o varejo foi o principal gerador de vagas formais nos últimos 12 meses: 187 mil. "Ter uma política própria vai direcionar todo o setor, tanto do ponto de vista das ações públicas quanto dos próprios empresários", diz Fabiola.

O futuro é agora - Essa visão é compartilhada pelo Ministério do Desenvolvimento, que traçou três macrometas para o setor: geração de emprego, aumento no volume de crédito para as empresas e ampliação do número de empreendimentos até 2012.
No caso do emprego, a expectativa é alcançar 23 milhões de postos, ou um crescimento médio de 4,57% ao ano. Em 2007, os dois juntos empregavam 18,7 milhões de pessoas.

Quanto ao crédito para financiamento, a meta é alcançar R$ 6,5 bilhões em liberação, um crescimento médio de 20,24% ao ano até 2012. Em 2008, de acordo com dados do Banco Central, foram liberados R$ 3,6 bilhões. E espera-se um aumento de 5,67% ao ano no número de empresas ativas nos próximos três anos, saltando das 2,46 milhões existentes em 2006 (conforme o Ministério do Trabalho) para 3,171 milhões em 2012.

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