Pão de Açúcar e Casas Bahia criam gigante do varejo

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O Pão de Açúcar, por meio da Globex, e as Casas Bahia fecharam um "acordo de associação", criando uma nova empresa, gigante do varejo, com previsão de  R$ 18,5 bilhões em faturamento bruto anual e 68 mil funcionários.

O negócio se concentrará em eletrodomésticos e bens duráveis, envolvendo as marcas Casas Bahia, Ponto Frio (comprado recentemente pelo Pão de Açúcar) e o Extra Eletro, outra unidade do Pão de Açúcar. A parte de supermercados e hipermercados do Pão de Açúcar não entra no negócio.

Concluída a integração dos negócios de varejo da Globex e Casas Bahia, o Pão de Açúcar terá uma participação majoritária no capital votante e total de Globex, sendo titular de 50% das ações ON mais uma ação.

Já as Casas Bahia serão titulares de 47,8429% das ações ON e 2,2186% das ações PN, as quais serão conversíveis em ações ordinárias ou resgatáveis, conforme resultado da Oferta Pública de Aquisição (OPA) que o Pão de Açúcar fará como parte da compra da Globex, negócio fechado em junho.

A intenção das empresas é que as Casas Bahia atinjam uma participação de 49% no capital votante de Globex.

Só a nova empresa, considerando exclusivamente os eletrodomésticos e bens duráveis, tem faturamento bruto (antes dos impostos) anual estimado em R$ 18,5 bilhões e 68 mil funcionários. Levando em conta todas as empresas que compõem o grupo Pão de Açúcar, após a fusão, incluindo a área de hipermercados e supermercados, postos de combustíveis e drogarias, o faturamento bruto vai a R$ 40 bilhões, com 1.807 lojas e 137 mil funcionários.

Aprovação

A aprovação do negócio ainda depende de análise da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

Cada uma dessas secretarias tem 30 dias úteis para avaliar a situação e verificar se resulta em concorrência desleal em relação às demais empresas atuantes no mesmo setor.

Pelos termos do negócio, o Pão de Açúcar deverá transferir para a Globex, pelo valor de R$ 120 milhões, todos os estabelecimentos comerciais onde atualmente são operados negócios de varejo de bens duráveis (lojas Extra Eletro).

Já as Casas Bahia constituirão uma nova sociedade, por ora chamada de Nova Casas Bahia, mediante a conferência de ativos e passivos operacionais, com valor aproximado de R$ 950 milhões. Ficam de fora desse acordo imóveis da Casas Bahia, participações em sociedades e determinados passivos.

O negócio não incluiu todo o patrimônio das Casas Bahia. Cerca de R$ 4 bilhões ficaram de fora. As Casas Bahia vão ser divididas em duas subsidiárias. A parte que não entra na fusão ficará com todos os imóveis de propriedade da empresa (estimados em R$ 2 bilhões), 75% da fabricante de móveis Bartira (que valem cerca de R$ 240 milhões), uma parcela da carteira de crédito no valor de R$ 1,067 bilhão e outros ativos não operacionais avaliados em R$ 200 milhões. Esses ativos ficarão com a família Klein.

Finda essa etapa, a totalidade do capital social da Nova Casas Bahia será transferida para o patrimônio da Globex, por meio de incorporação de ações ou mediante outra estrutura que as partes venham a achar mais eficiente.

O comunicado ressalta que a Globex permanecerá como companhia aberta, com suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ontem, antes da formalização do negócio, os papéis ON da Globex dispararam mais de 35%.

A associação também vale para negócios de comércio eletrônico de bens duráveis, mas o modelo de transferência ainda não foi acertado.

Sabe-se que como resultado dessa integração as Casas Bahia terão uma participação societária de 17% do capital social da nova empresa, chamada de Nova PontoCom.As empresas estimam que a associação seja implementada no prazo de até 120 dias, sendo que a integração dos negócios de varejo e comércio eletrônico será realizada simultaneamente.

O Pão de Açúcar terá o maior número de cadeiras no Conselho de Administração da Globex. Por indicação do Pão de Açúcar, o presidente do Conselho de Administração será o Michael Klein, atual presidente da Casas Bahia.

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O Pão de Açúcar, por meio da Globex, e as Casas Bahia fecharam um "acordo de associação", criando uma nova empresa, gigante do varejo, com previsão de  R$ 18,5 bilhões em faturamento bruto anual e 68 mil funcionários.

O negócio se concentrará em eletrodomésticos e bens duráveis, envolvendo as marcas Casas Bahia, Ponto Frio (comprado recentemente pelo Pão de Açúcar) e o Extra Eletro, outra unidade do Pão de Açúcar. A parte de supermercados e hipermercados do Pão de Açúcar não entra no negócio.

Concluída a integração dos negócios de varejo da Globex e Casas Bahia, o Pão de Açúcar terá uma participação majoritária no capital votante e total de Globex, sendo titular de 50% das ações ON mais uma ação.

Já as Casas Bahia serão titulares de 47,8429% das ações ON e 2,2186% das ações PN, as quais serão conversíveis em ações ordinárias ou resgatáveis, conforme resultado da Oferta Pública de Aquisição (OPA) que o Pão de Açúcar fará como parte da compra da Globex, negócio fechado em junho.

A intenção das empresas é que as Casas Bahia atinjam uma participação de 49% no capital votante de Globex.

Só a nova empresa, considerando exclusivamente os eletrodomésticos e bens duráveis, tem faturamento bruto (antes dos impostos) anual estimado em R$ 18,5 bilhões e 68 mil funcionários. Levando em conta todas as empresas que compõem o grupo Pão de Açúcar, após a fusão, incluindo a área de hipermercados e supermercados, postos de combustíveis e drogarias, o faturamento bruto vai a R$ 40 bilhões, com 1.807 lojas e 137 mil funcionários.

Aprovação

A aprovação do negócio ainda depende de análise da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

Cada uma dessas secretarias tem 30 dias úteis para avaliar a situação e verificar se resulta em concorrência desleal em relação às demais empresas atuantes no mesmo setor.

Pelos termos do negócio, o Pão de Açúcar deverá transferir para a Globex, pelo valor de R$ 120 milhões, todos os estabelecimentos comerciais onde atualmente são operados negócios de varejo de bens duráveis (lojas Extra Eletro).

Já as Casas Bahia constituirão uma nova sociedade, por ora chamada de Nova Casas Bahia, mediante a conferência de ativos e passivos operacionais, com valor aproximado de R$ 950 milhões. Ficam de fora desse acordo imóveis da Casas Bahia, participações em sociedades e determinados passivos.

O negócio não incluiu todo o patrimônio das Casas Bahia. Cerca de R$ 4 bilhões ficaram de fora. As Casas Bahia vão ser divididas em duas subsidiárias. A parte que não entra na fusão ficará com todos os imóveis de propriedade da empresa (estimados em R$ 2 bilhões), 75% da fabricante de móveis Bartira (que valem cerca de R$ 240 milhões), uma parcela da carteira de crédito no valor de R$ 1,067 bilhão e outros ativos não operacionais avaliados em R$ 200 milhões. Esses ativos ficarão com a família Klein.

Finda essa etapa, a totalidade do capital social da Nova Casas Bahia será transferida para o patrimônio da Globex, por meio de incorporação de ações ou mediante outra estrutura que as partes venham a achar mais eficiente.

O comunicado ressalta que a Globex permanecerá como companhia aberta, com suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ontem, antes da formalização do negócio, os papéis ON da Globex dispararam mais de 35%.

A associação também vale para negócios de comércio eletrônico de bens duráveis, mas o modelo de transferência ainda não foi acertado.

Sabe-se que como resultado dessa integração as Casas Bahia terão uma participação societária de 17% do capital social da nova empresa, chamada de Nova PontoCom.As empresas estimam que a associação seja implementada no prazo de até 120 dias, sendo que a integração dos negócios de varejo e comércio eletrônico será realizada simultaneamente.

O Pão de Açúcar terá o maior número de cadeiras no Conselho de Administração da Globex. Por indicação do Pão de Açúcar, o presidente do Conselho de Administração será o Michael Klein, atual presidente da Casas Bahia.

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