Vendas on-line continuam a crescer
Atraídos pela facilidade, comodidade, condições de entrega e preços, os consumidores acabam optando pela compra on-line. A publicitária Tayra Vasconcelos faz compras pela internet desde 2006, interessada em preços mais baratos e para fugir do estresse das filas. "Tem a comodidade de comprar sem se levantar do sofá. Além disso, em datas festivas os shoppings ficam intransitáveis, isso sem falar no trânsito de São Paulo. Eu compro basicamente DVDs, blu-rays, CDs e livros, mas meu marido adquire também muitos games e actions-figure", explica Tayra.
Outro fator predominante para o balanço positivo foi a redução do IPI para produtos da linha branca, que além de aumentar as vendas nas lojas locais, refletiu também no e-commerce. Segundo pesquisa divulgada no primeiro semestre de 2009, pela e-bit, o comércio eletrônico foi aprovado por 86,3% das pessoas.
Percebendo todas essas vantagens, muitas lojas passaram a vender on-line. É o caso da Casas Bahia, que em fevereiro inaugurou sua loja virtual, com funcionamento 24 horas por dia. O investimento foi de R$ 3,7 milhões. A expectativa é que a loja atenda o crescimento programado de até 2% de faturamento da Casas Bahia.
Perigos - Muitos consumidores ainda têm receio de fazer compras pela internet, por causa do medo de roubos, insatisfação com os produtos e, principalmente, ações de hackers. Golpes que levam a compras em sites falsos e roubo de informações são os mais comuns.
"O principal é aquele que consiste em iludir o usuário permitindo a instalação de programas espiões no seu computador. Tais programas vão monitorar o uso da máquina até capturar senhas de cartões e dados da conta bancária", alerta Djalma Andrade, coordenador do MIS (Movimento Internet Segura).
Normalmente, essa ação fraudulenta é aplicada por e-mails que oferecem ‘vídeos ou imagens de assuntos importantes' através de softwares piratas ou se passando por instituições pedindo o encaminhamento de informações pessoais do internauta.
"Na dúvida, a orientação é não clicar em nada deste tipo. Outros golpes comuns são a criação de sites falsos e o pedido de pagamento antecipado via depósito com o posterior desaparecimento sem enviar o produto", completa Andrade.
Há também a preocupação sobre insatisfação com o produto e como recorrer em caso de prejuízo. Tayra já passou por problemas com o prazo de entrega, que ultrapassou 40 dias, ao fazer uma compra on-line. "Quando entrei em contato, eles cancelaram o pedido e enviaram vale-compra no valor que eu tinha efetuado", relata a publicitária.
Segundo o coordenador do MIS, as leis para o comércio na internet são as mesmas para as lojas físicas. Por isso, os procedimentos de ressarcimento de produtos ou em casos de prejuízos são os mesmos.
"Caso o problema seja com o produto adquirido, procure a loja para efetuar a troca ou a devolução do pagamento. As regras estão estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Caso a questão não seja resolvida pela própria loja, pode-se procurar os órgãos de defesa do consumidor como Procon", orienta Andrade.
Se o consumidor cair em algum golpe, o procedimento é entrar em contato com o banco para bloquear o cartão; em seguida procurar a polícia e fazer boletim de ocorrência.
"Outra providência bastante útil é a denúncia do comportamento indevido da loja a órgãos de comunicação de sua cidade. Quase todos os grandes jornais apresentam sessão de cartas para a defesa dos interesses dos leitores", finaliza Djalma.
Atraídos pela facilidade, comodidade, condições de entrega e preços, os consumidores acabam optando pela compra on-line. A publicitária Tayra Vasconcelos faz compras pela internet desde 2006, interessada em preços mais baratos e para fugir do estresse das filas. "Tem a comodidade de comprar sem se levantar do sofá. Além disso, em datas festivas os shoppings ficam intransitáveis, isso sem falar no trânsito de São Paulo. Eu compro basicamente DVDs, blu-rays, CDs e livros, mas meu marido adquire também muitos games e actions-figure", explica Tayra.
Outro fator predominante para o balanço positivo foi a redução do IPI para produtos da linha branca, que além de aumentar as vendas nas lojas locais, refletiu também no e-commerce. Segundo pesquisa divulgada no primeiro semestre de 2009, pela e-bit, o comércio eletrônico foi aprovado por 86,3% das pessoas.
Percebendo todas essas vantagens, muitas lojas passaram a vender on-line. É o caso da Casas Bahia, que em fevereiro inaugurou sua loja virtual, com funcionamento 24 horas por dia. O investimento foi de R$ 3,7 milhões. A expectativa é que a loja atenda o crescimento programado de até 2% de faturamento da Casas Bahia.
Perigos - Muitos consumidores ainda têm receio de fazer compras pela internet, por causa do medo de roubos, insatisfação com os produtos e, principalmente, ações de hackers. Golpes que levam a compras em sites falsos e roubo de informações são os mais comuns.
"O principal é aquele que consiste em iludir o usuário permitindo a instalação de programas espiões no seu computador. Tais programas vão monitorar o uso da máquina até capturar senhas de cartões e dados da conta bancária", alerta Djalma Andrade, coordenador do MIS (Movimento Internet Segura).
Normalmente, essa ação fraudulenta é aplicada por e-mails que oferecem ‘vídeos ou imagens de assuntos importantes' através de softwares piratas ou se passando por instituições pedindo o encaminhamento de informações pessoais do internauta.
"Na dúvida, a orientação é não clicar em nada deste tipo. Outros golpes comuns são a criação de sites falsos e o pedido de pagamento antecipado via depósito com o posterior desaparecimento sem enviar o produto", completa Andrade.
Há também a preocupação sobre insatisfação com o produto e como recorrer em caso de prejuízo. Tayra já passou por problemas com o prazo de entrega, que ultrapassou 40 dias, ao fazer uma compra on-line. "Quando entrei em contato, eles cancelaram o pedido e enviaram vale-compra no valor que eu tinha efetuado", relata a publicitária.
Segundo o coordenador do MIS, as leis para o comércio na internet são as mesmas para as lojas físicas. Por isso, os procedimentos de ressarcimento de produtos ou em casos de prejuízos são os mesmos.
"Caso o problema seja com o produto adquirido, procure a loja para efetuar a troca ou a devolução do pagamento. As regras estão estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Caso a questão não seja resolvida pela própria loja, pode-se procurar os órgãos de defesa do consumidor como Procon", orienta Andrade.
Se o consumidor cair em algum golpe, o procedimento é entrar em contato com o banco para bloquear o cartão; em seguida procurar a polícia e fazer boletim de ocorrência.
"Outra providência bastante útil é a denúncia do comportamento indevido da loja a órgãos de comunicação de sua cidade. Quase todos os grandes jornais apresentam sessão de cartas para a defesa dos interesses dos leitores", finaliza Djalma.