Preços de produtos vendidos pela internet caem 1,5% em abril

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Os produtos vendidos pela internet ficaram mais baratos em abril, sendo registrada redução de preço em oito das 11 categorias analisadas.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Provar (Programa de Administração de Varejo), instituição ligada à FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), houve deflação de 1,5% em abril, queda de 2,5 pontos percentuais em comparação com o mês de março, quando o índice era de 1%.

“Na internet, a facilidade de pesquisa e de comparação de preços, de produtos e de ofertas por parte dos consumidores contribui para um ambiente mais competitivo entre as empresas responsáveis por essa deflação”, explica o coordenador-geral do Provar, Cláudio Felisoni de Angelo.

Categorias

Apesar de três categorias terem apresentado alta nos preços, a queda das outras oito foi maior. No quarto mês do ano, Brinquedos (-3,2%), Linha Branca (-2,7%), Cine e fotos (-2,7%), Perfumes e cosméticos (-2,7%), Eletroeletrônicos (-1,7%), Livros (-1,2%), Informática (-0,7%) e Medicamentos (-0,1%) registraram deflação.

Por outro lado, no mesmo período, os índices que apresentaram inflação foram Telefonia e celulares (0,6%), Eletroportáteis (1,6%) e CDs e DVDs (2,2%).

Composição do índice

Os itens que formam a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, compõem os chamados "campeões de vendas".

Mídias sociais transformam consumidores em parceiros

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Por Eduardo Marques

“Nós não estamos numa época de mudanças, mas sim em uma mudança de época”. A frase de Chris Anderson, editor da revista Wired e autor dos livros A Cauda Longa e Free resume muito bem o nosso atual período e abre espaço para conjunturas do que vem por aí.

A crescente interação social promovida na internet nos últimos anos mudou de maneira definitiva o papel de como nos relacionamos com produtos e marcas e entre nós mesmos. O fácil acesso à informação e a rápida multiplicação das nossas opiniões gerou milhares de artigos e teses que tentam explicar, ou ao menos nos situar, sobre as mudanças ocasionadas na maneira como fazemos negócios e nos expomos nesse início da era das mídias sociais.


Há, porém, no extenso material criado sobre essas mudanças, um denominador em comum. A mudança das relações existentes entre empresas, colaboradores e consumidores. Tudo bem que cada um desses ainda possui o seu papel bem definido, porém, está na interação entre eles a grande mudança.


Partindo do princípio que são as pessoas (e não os seus papéis sociais) que na internet emitem opiniões, indicam, idolatram ou destroem a reputação de algo ou alguém, porque continuará a empresa a tratar o consumidor como se fosse somente um número? Afinal, hoje a sua opinião tem meios reais de proporcionar efeitos de manada em um tempo incrivelmente curto. Como na natureza, a necessidade está criando uma mudança de atitude.

A empresa que ouve, colabora, atua junto e conhece o seu consumidor tem em troca uma pessoa que aprova, indica, se apaixona e atua junto com a marca. Uma relação harmônica onde os interesses ficam claros e todos ganham.

Resistir a essas mudanças é inútil. Há pouco tempo, no final dos anos 90, gravadoras americanas travaram uma luta contra o compartilhamento de música através do Napster. Em vez de se adaptarem às mudanças, tentaram de todo modo manter a fórmula do seu negócio ao ponto de acusar os seus consumidores (aqueles que compartilhavam música) de criminosos. Hoje, rendidos, tiveram que mudar sua fórmula.

Por outro lado, no Brasil empresas como a CityBest, a ClickOn e o Peixe Urbano estão conquistando legiões de fãs por apostar exatamente no poder das multidões.

É hora de esquecer a massificação. Pessoas são diferentes e gostam de ser tratadas como tal. Com a facilidade na aquisição de dados e com os cruzamentos de informações através de técnicas de Data Mining, hoje podemos conhecer cada vez melhor o nosso público.

Conversar, tratar e oferecer ao consumidor o que ele deseja está mais fácil do que nunca. Enfim, a possibilidade de transformar consumidor em parceiro quebra um paradigma e abre uma oportunidade. O que sua empresa irá fazer? Nadar contra a maré ou aceitar o novo mundo?

Lojas oferecem na madrugada produtos com preços baixos pela internet

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Em promoções relâmpagos e direcionadas, redes de varejo encontraram na madrugada uma maneira de oferecer produtos com preços exclusivos.

Atento a promoções, o administrador Thiago Szekir Klassmann, 32 anos, costuma comprar boa parte de utilitários domésticos e eletroeletrônicos pela internet. Cadastrado nas principais lojas virtuais e em redes sociais, o porto-alegrense se programa para aproveitar os preços baixos oferecidos em horários alternativos.

– Quando vejo que vale a pena, fico o tempo que for preciso. Não desisto até conseguir – conta Klassmann.

Na última compra, um aspirador de pó, economizou R$ 30 no e-commerce. O produto, que nas lojas físicas era anunciado por R$ 179, foi adquirido por R$ 149 numa campanha na madrugada. As horas de vigília em frente ao computador já renderam a Klassmann descontos superiores a 50%.

As ações promocionais buscam atrair um público de 25 a 38 anos, disposto a buscar melhores preços nos horários em que está em casa.

– À noite, os consumidores podem avaliar os produtos com calma – afirma Clério Kubiak, gerente de e-commerce da rede Lojas Colombo.

Há um ano, a empresa lançou o Corujão de Ofertas, que oferece descontos de até 35% nas compras online feitas em determinados dias da semana, das 22h às 7h.

– As lojas virtuais têm estrutura logística diferente, não há custos de aluguel, estoque, mostruários ou funcionários – compara o gerente.

Campanhas promocionais são reforçadas em redes sociais

Hoje, o e-commerce é responsável por 13% das vendas da rede, que engloba 340 lojas. Os produtos mais vendidos são os de linha branca.

O comércio eletrônico é explorado em horários específicos também pela Ponto Frio e pelo Extra, que toda semana oferecem promoções que chegam a 25% de descontos, e pela rede de lojas Magazine Luiza.

– Fizemos uma série de ações promocionais de marketing voltadas exclusivamente ao site – diz o gerente-geral de e-commerce do Magazine Luiza, Francisco Donato, acrescentando que as campanhas são reforçadas em redes sociais, como o Twitter.
Fonte: Correio Braziliense Online

E-commerce brasileiro fatura R$ 7,8 bilhões de janeiro a julho

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O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 7,8 bilhões de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 41,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. O faturamento supera o total de vendas dos shopping centers da Grande São Paulo no mesmo período, estimado em R$ 7,2 bilhões.

Os dados fazem parte da pesquisa de comércio eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em parceria com a e-bit.

A maior presença do e-commerce no varejo levou a Fecomercio a rever a metodologia de apuração da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) desenvolvida pela entidade mensalmente.

A partir de agora, o comércio eletrônico passa a ser acompanhado como um segmento do varejo denominado como e-PCCV. 'O item foi incorporado à pesquisa como forma de reconhecimento à crescente e inegável expressividade que o comércio eletrônico vem assumindo no varejo brasileiro', afirma o diretor executivo da Fecomercio-SP, Antonio Carlos Borges.

Só na região metropolitana de São Paulo, o e-commerce movimentou R$ 1,25 bilhão, alta de 29,3% ante igual período de 2009. Apenas no mês de julho, o segmento correspondeu a 2,3% do total das vendas na Grande São Paulo.

'Se a estima se concretizar, para os próximos dois anos, as vendas deste segmento tendem a superar as de lojas de departamento e de móveis e decoração. O comércio deixará de ser, no futuro, a nova força do varejo paulista, para ficar em sétimo lugar', prevê Borges.

As estimativas da e-bit indicam que o comércio eletrônico deve fechar o ano de 2010 com faturamento de R$ 14,3 bilhões, uma expansão de 25% em relação ao ano anterior.

Para o varejo na Grande São Paulo, a Fercomercio projeta um crescimento total de 7% (6,6% no varejo tradicional e 25% no eletrônico) em 2010.