Qual é o significado da palavra sustentabilidade para uma empresa?

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Diferente do que a grande maioria das pessoas pensa, o conceito de sustentabilidade não está ligado exclusivamente ao meio ambiente. Para que uma empresa consiga se sustentar no mercado é preciso que ela crie valor em três diferentes pilares: econômico, social e ambiental. Esse tripé funciona como um ciclo, no qual reconhecemos que a economia depende do ecossistema que depende da sociedade que depende da economia.

Veja um descrição de cada um dos pilares:

Social – Refere-se ao tratamento com as pessoas que são ligadas direta ou indiretamente com a organização. As empresas são responsáveis por assegurar o bem estar dos funcionário, no ambiente de trabalho e fora dele, e de toda comunidade que é afetada por seu negócio. Neste momento é preciso pensar em toda cadeia produtiva além do comércio que é gerado para dar suporte (padarias, distribuidoras, transportadoras,etc)

Ambiental – ou a forma como se trata o planeta. Ao pensar neste pilar deve-se ter uma visão de curto, médio e longo prazo. O empreendedor deve ter a noção que os recursos ambientais são finitos e que para que seu negócio continue existindo é isso é preciso amenizar ou compensar o impacto gerado na natureza.

Econômico – É o lucro da empresa. A organização deve funcionar de forma que gere lucro para o empreendedor e seus funcionários.

O exercício de pensar de forma sustentável favorece a conservação dos recursos naturais do planeta, promove a melhoria de vida das pessoas na sociedade e contribui para um retorno financeiro satisfatório para o empreendedor.

Código do Consumidor completa 20 anos

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O Código de Defesa do Consumidor brasileiro comemora 20 anos no dia 11 e é considerada uma das legislações mundiais mais avançadas sobre o tema. Ao longo desse período, aumentou a conscientização da pessoas em relação aos seus direitos e a atuação dos órgãos de defesa do consumidor. No entanto, ainda falta muito para conquistar.

A falta fiscalização mais efetiva por parte das agências reguladoras - como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), BC (Banco Central), ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) - é um dos pontos que precisam ser atacados para assegurar os direitos dos consumidores. "Apesar de termos uma legislação moderna, as agências precisam cumprir melhor seu papel. Não basta solucionar o problema, é preciso evitá-lo", dispara o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, Ricardo Dias Leme.

O não pagamento das multas aplicadas pelas agências às empresas é um dos pontos que o representante do Procon critica. "As cobranças precisam ser recolhidas, caso contrário, cai em descrédito."

Ele conta que a ANS, por exemplo, aplicou cerca de R$ 773 milhões em multas nos últimos anos. Com recursos na própria agência, o valor caiu para R$ 70 milhões. "E só R$ 15 milhões deste valor foram pagos", revela. "A multa tem que ser cobrada", enfatiza.

Ranking

Na lista de reclamações, a telefonia lidera o ranking. O setor de serviços (que agrupa água, luz, escola, clubes, oficinas mecânicas, etc) foi responsável por 57% do total de queixas na entidade.

Os serviços financeiros (liderado pelos problemas com cartões de crédito) estão na sequência, com 22% das reclamações. As áreas de produtos (móveis, eletrônicos, vestuário, etc), Saúde (planos de saúde, cosméticos, medicamentos), habitação e alimentos concentraram, respectivamente, 18%, 3% e menos de 0,1% das queixas.

Atendimento

A Fundação Procon-SP realizou 530 mil atendimentos em 2009. "Este ano projetamos que esse índice suba para 600 mil", conta Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da fundação.

Em abril do ano passado, passou a vigorar a lei de cadastro de bloqueio telemarketing - quando qualquer consumidor pode bloquear as ligações recebidas por diversas empresas que querem vender algum produto ou serviços. De lá para cá, 636.968 números telefônicos foram cadastrados - o que resulta em 3.115 fornecedores fazendo parte do cadastro.

Serviço: No site da Fundação Procon-SP www.procon.sp.gov.br podem ser feitos cadastros e reclamações. Há, também, disponível na página da web pesquisas, legislação, projetos, cursos e palestras.

Cheque: enquanto valor médio aumenta 6% em um ano, uso diminui

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De acordo com o Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (5), o valor médio por cheque aumentou cerca de 6% entre 2008 e 2009, passando de R$ 835 para R$ 884.

O levantamento ainda aponta, no mesmo período, um decréscimo no uso desse instrumento de pagamento. Assim, em um ano, em quantidade, aqueles com liquidação interbancária apresentaram queda de 8,2%, mais acentuada do que a de 1,8% registrada em 2008, frente a 2007.

Esses números indicam que a substituição do cheque por instrumentos eletrônicos ocorre, principalmente, nas transações de pequeno valor. No entanto, em alguns nichos de mercado, o cheque ainda continua sendo mais usado.

Pagamentos

Se considerar o grupo de pagamentos com valores unitários inferiores a R$ 5 mil, as transações com cheque também reduziram sua participação de 18,6% para 15,4% entre 2008 e 2009. Por outro lado, a participação das transações relacionadas a cartão de pagamento cresceu 3 pontos percentuais.

Em relação aos pagamentos com valor unitário igual ou superior a R$ 5 mil, a participação relativa dos cheques com liquidação interbancária, no mesmo período, apresentou pequena redução de 33,9% para 32,1% na participação relativa.

Ainda com relação aos cheques, em 2009, 32% deles tiveram liquidação interbancária, ou seja, foram apresentados para pagamento diretamente nas dependências das instituições financeiras sacadas. Essa participação vem aumentando marginalmente nos últimos quatro anos devido às incorporações e fusões ocorridas no sistema bancário.

Cartões de crédito terão selo de qualidade

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O setor de cartões de crédito vai passar a ter um selo de qualidade para as empresas que seguirem regras indicadas pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço (Abecs). O selo será concedido ainda este ano. Até o final de julho deve ser finalizada a primeira etapa da instalação, com a escolha das empresas que farão a auditagem e com a efetiva adoção ao selo.

A segunda fase, da auditagem propriamente dita, termina um ano após a adoção do selo. Durante esse período, haverá análise dos dados recolhidos, com possibilidade inclusive de o associado perder a identificação de qualidade, se não estiver em cumprimento com as regras da Abecs, explicou o membro do Conselho de Ética da entidade, Denílson Molina.

Algumas práticas que podem levar à perda da certificação são bastante comuns no mercado. Um exemplo é o envio de cartões se que haja solicitação pelo consumidor. Outra possibilidade é a cobrança de tarifas consideradas abusivas.

A criação do certificado de qualidade passa pela autorregulamentação do mercado, que deve, inclusive, levar à redução do número de tarifas cobradas. "O que a gente está buscando é ter razoabilidade, não abusividade e efetiva prestação de serviço", disse Molina.

Ele disse contar com o apoio dos órgãos de defesa do consumidor para mostrarem ao mercado a importância do selo de qualidade. Mas o objetivo é que todos os emissores, por serem grandes empresas, sejam credenciados. A auditoria é para garantir a manutenção da qualidade do serviço.

O membro do conselho da Abecs disse também acreditar no funcionamento da autorregulação. "Mas ela não funciona se não tiver fiscalização. Acredito em uma autorregulação consensual, cujos reguladores tenham participado, avaliado e concordado. E os órgão responsáveis precisam estar atuando, porque a dinâmica do mercado muda", comentou após palestra no Seminário Internacional sobre Cartões de Pagamento.