Prefeitura constrói sede para o SineBahia

Postado em Notícias

em Itabuna - reformando o imóvel onde vai funcionar o núcleo municipal do Serviço de Intermediação para o Trabalho. A Ordem de Serviço foi assinada pelo prefeito Claudevane Leite na semana passada e as obras começaram imediatamente. sinebahia

A sede do SineBahia em Itabuna ficará na avenida Inácio Tosta Filho, 413, e a previsão é de que seja entregue à população até o fim de julho. A implantação do núcleo é resultado de convênio da Prefeitura com a Secretaria Estadual do Trabalho.

Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Turismo, José Humberto Martins, a unidade vai contar com uma equipe de consultores, psicólogos e assistentes sociais, entre outros profissionais, para cadastro de profissionais no banco de dados.

As empresas colocam suas vagas sob a administração do SineBahia e recebem, após pré-seleção, os profissionais mais adequados ao perfil exigido. Hoje, já funciona uma unidade do SineBahia no SAC, mas o núcleo vai ampliar os serviços.

Entre eles a emissão de carteira de trabalho e previdência social, cadastro e pagamento do seguro-desemprego, capacitação e intermediação para o trabalho. O serviço é gratuito e facilitador para trabalhadores e empregadores.

Como fazer marketing no varejo?

Postado em Notícias

O entendimento do que é marketing ainda está muito ligado a apenas um de seus componentes: a propaganda, principalmente para o público em geral que não tem contato mais próximo com os conceitos de negócios. Para o varejo, esta percepção é ainda mais marcante, uma vez que conceitualmente pode parecer ainda um pouco mais complexo pensar em fazer marketing de uma loja e/ou rede especificamente, e não de um produto, o que é mais comumente entendido.

Obviamente que fazer marketing para o varejo é algo bem específico à atividade do negócio, e consequentemente muito desafiador, pois podemos lidar com variáveis distintas e também complementares ao longo do processo. O componente mais importante para o marketing no varejo, e não poderia ser diferente, é o cliente (ou shopper), pois a real razão de sua existência é atender as necessidades dos clientes, não é mesmo?!

Analisando desta forma, é imperativo que o varejista conheça seus clientes bem como o que buscam naquela loja para assim poder traçar suas estratégias de forma alinhada e, consequentemente, trazer resultados mais positivos ao seu negócio. E como conhecer seu cliente/shopper? Não é uma tarefa complexa, no entanto muito trabalhosa, pois o varejista necessita realizar pesquisas com seus clientes, que podem ser de várias formas:

• Entrevistas pessoais na própria loja - perguntando sobre hábitos de compra e consumo, frequência de visitas à loja, sortimento de produtos procurados, etc.

• Análise dos dados de compra por cliente - é uma forma riquíssima de obter informações e entender os produtos e/ou categorias relacionados que o shopper habitualmente busca e compra.

• Encontros com o shooper - onde o varejista pode oferecer um momento especial a seus clientes, buscando através de técnicas de pesquisa conhecer mais profundamente suas necessidades.

Através do resultado destas pesquisas, o varejo tem subsídio para traçar mais adequadamente suas estratégias e táticas a serem implementadas na loja, que podemos exemplificar conforme segue:

• Sortimento de itens (mix) - é claro que depende do tipo de varejo e tamanho da loja para esta definição, mas é importante estar sempre atento a melhor composição de categorias e/ou produtos para atender ao shopper.

• Ambientação - ser agradável ou não, bem iluminada ou não, elegante ou simples também depende da percepção que o varejista quer passar a seus clientes, além de claro, atender as necessidades que o cliente está buscando naquele PDV específico.

• Atendimento dos funcionários - deve ser exemplar, buscando a cada momento a satisfação do shopper, trazendo a ele uma ótima experiência de compra, o que é realizado com treinamento constante para a equipe do varejo.

Claro que há mais estratégias a serem definidas, e com elas todo um plano de implementação de atividades a ser realizado, mas gostaria de salientar por fim, que nada adianta se não estiver alinhado e em busca das necessidades e satisfação do cliente.

Sei que parece óbvio, mas há coisas que de tão óbvias acabam sendo esquecidas ou até desmerecidas, portanto conheça seu cliente profundamente. Este é um dos melhores investimentos que você pode fazer!

Marcelo Murin é administrador de empresas com especialização em marketing e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto.

Varejo brasileiro cresce 3,8% em maio

Postado em Notícias

O Spending Pulse, relatório de vendas do comércio varejista brasileiro desenvolvido pela MasterCard, aponta um crescimento de 3,8% em maio de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado por três setores principais que tiveram crescimento acima das vendas totais: artigos farmacêuticos, de combustíveis e de construção. A média de expansão dos últimos três meses (março, abril e maio ) foi de 5,3%, ligeiramente abaixo do primeiro trimestre deste ano (janeiro, fevereiro e março) que foi 5,9%.

A massa salarial efetivamente recebida nos últimos 12 meses registrou expansão de 2,4%. No entanto, a pressão inflacionária ainda está se mantendo em níveis elevados, implicando uma deterioração do poder de compra das famílias.

A taxa de desemprego manteve-se praticamente estável (4,9% em abril), devido a efeitos sazonais do período. O comprometimento da renda das famílias com o sistema financeiro nacional está com uma aparente estabilidade (21,4% em março), enquanto a taxa de inadimplência total está se mantendo estável, desde o final do ano passado (4,4% em abril/2014). No geral, o ambiente econômico desafiador que o consumidor brasileiro deve encarar nos próximos meses estará mais atrelado a lidar com a volatilidade no setor varejista.

A confiança do consumidor mantém a tendência de queda, registrando 3,3% em maio com relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. Entre outros indicadores, isso mostra um consumidor está mais abalado e que, mesmo com a segunda data promocional mais importante no ano (Dia das Mães), ele não conseguiu reagir e as vendas do varejo acabaram ficando encobertas. Como um reflexo disso, os setores de vestuários, móveis e eletrodomésticos, supermercados e artigos de uso pessoal e doméstico foram os que tiveram as menores taxas de crescimento nas vendas totais.

Fonte: Portal No Ar

Correção do IR abaixo da inflação aumenta tributação sobre salários

Postado em Notícias

O governo reajustou em 4,5% a tabela do imposto de renda. Ao longo dos anos, a correção abaixo da inflação aumentou a carga tributária que incide sobre o salário do trabalhador. O reajuste, divulgado ontem pela presidente Dilma Rousseff, vai ser aplicado sobre os salários dos brasileiros só no ano que vem, para a declaração do imposto de renda que vai ser entregue em 2016.

O tamanho da correção não foi uma novidade. O reajuste de 4,5% na tabela do imposto de renda é o mesmo que tem vigorado desde 2007. Naquele ano, o governo fez um acordo com as centrais sindicais. Este acordo valeu até 2010 mas, desde então, o percentual vem sendo mantido pelo governo.

O Sindicato do Auditores Fiscais da Receita Federal reclama da correção, porque os economistas preveem que a inflação deste ano que chegue a 6,5%.

"Se nos considerarmos essa diferença dos 4,5% oferecidos pelo governo e os 6,5% anunciados da inflação, somente estes 2% representarão um incremento de arrecadação para o governo federal em torno de R$ 2 bilhões, a R$ 2,5 bilhões, que deveriam estar na verdade na classe trabalhadora e não indo para a arrecadação do governo", diz Claudia Damasceno, presidente do Sindifisco.

Segundo o Dieese, os reajustes da tabela do imposto de renda já acumularam uma defasagem de 61,24%, porque não acompanham a inflação desde 1996. Naquele ano, só pagava imposto de renda quem recebia mais de R$ 900 por mês. Um trabalhador que ganhava oito salários mínimos – R$ 896 – era isento.

Em 1998, os mesmos 8 salários mínimos, reajustados, correspondiam a R$ 1.040. Este trabalhador mudou de faixa de imposto de renda e pagou 15% por mês – o desconto era de R$ 21.

Em 2005, oito salários mínimos equivaliam a R$ 2.400 e jogavam o trabalhador na maior faixa de imposto de renda, de 27,5%. Por mês, ele pagava R$ 194. No ano passado, oito salários mínimos davam R$ 5.424. E o desconto mensal no pagamento era de R$ 701. Em 2013, pagava imposto de renda quem ganhava mais de R$ 1.700 por mês. Se a tabela fosse reajustada sempre pela inflação, o leão só morderia os salários acima de R$ 2.761.

Pelas contas da Receita Federal, só nos últimos dez anos, a arrecadação do imposto retido na fonte triplicou: subiu de R$ 26 bilhões para quase R$ 81 bilhões.

"Você gastou mais dinheiro com o leão. Então, você tirou do seu bolso um valor muito maior para o leão que você poderia usar para outros fins. Pagamento de outras contas, gastou muito mais do que o leão do que deveria, imposto de renda. Não é justo. Por isso que eu falo que não reflete uma política de justiça fiscal", diz o tributarista Paulo Sigaud.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a decisão de reajustar a tabela do impostos de renda em 4,5% foi tomada com base na meta de inflação do Banco Central.

"A gente não pode prever exatamente qual vai ser a inflação. a gente olha para o centro da meta do BC, esta é a nossa referência. Portanto também é a referência para aumento de salários e rendimentos. Não são iguais, mas digamos que em média é isso. Então estamos fazendo uma correção por uma média provável, e isso vai impedir que haja uma elevação da tributação do imposto de renda", disse Mantega.

Fonte: G1 - Economia