Ceia de Natal deve ser a mais barata dos últimos dois anos

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Os produtos que compõem o jantar natalino estão mais baratos neste ano. Em comunicado divulgado hoje, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informa que os preços dos principais itens da ceia tiveram a menor inflação dos últimos dois anos. Além disso, com a desvalorização do real frente ao dólar, alimentos importados como castanhas e carnes estão mais em conta.

Embora a ceia seja composta por itens que fogem do tradicional e que também estão mais baratos, a FGV destaca que itens básicos como arroz e carnes – que tiveram reduções entre dezembro de 2008 e novembro de 2009 – são os principais responsáveis pelo barateamento do jantar de Natal. No período, o preço do arroz caiu 16,84%, o do frango, 6,13% e o do lombinho suíno, 8,87%.

- O foco são os produtos que as famílias consomem o ano inteiro e que fazem parte do Natal. As quedas registradas nos últimos 12 meses nos permitem dizer que em relação a 2008 a ceia está mais barata - reforçou o economista da FGV André Braz.

- O Natal com uma cesta mais completa é o que a gente prevê para 2009 - completou.

Segundo ele, embora os preços possam subir um pouco com a proximidade das festas, principalmente as carnes, “não há chance de haver uma aceleração motivada por demanda que torne esses produtos mais caros do que em 2008”, porque a queda foi muito forte ao longo do ano.

- Esperamos que as famílias comprem com mais facilidade - ressaltou.

O comunicado da FGV também lembra que, com a desvalorização da moeda brasileira, produtos negociados com base no dólar estão mais baratos como o azeite de oliva (-5,94%) e o bacalhau (-17%). - O brasileiro está comprando uma quantidade maior [de produtos] gastando a mesma quantidade de reais - explicou Braz.

Plano prevê ampliar volume de crédito para comércio em 20%

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O setor de comércio tem conseguido maior visibilidade junto ao governo federal e deve ser beneficiado com maior volume de crédito e melhores condições de financiamento, que deverão ajudar principalmente as pequenas empresas a conseguirem recursos para capital de giro e investimentos. Um dos principais objetivos da Política Nacional de Comércio e Serviços, por exemplo, é atingir um crescimento anual de 20,24% no volume de crédito para o setor. Em 2008, foram liberados R$ 3,6 bilhões de crédito e a previsão é de, até 2012, chegar ao patamar de R$ 6,5 bilhões.

 Lançada há pouco mais de um ano pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com a ajuda de associações de varejo, como a Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), essa política do setor deverá virar um decreto. O texto será encaminhado à Casa Civil pelo ministro Miguel Jorge até o fim do mês, prevendo 88 medidas. De acordo com Edson Lupatini, secretário nacional de Comércio e Serviços, algumas ações já estão sendo feitas e agora o projeto será formalizado, com um conjunto de metas e prazos a serem cumpridos ao longo de 2010. "O projeto foi criado durante a crise econômica com objetivo de criar soluções ao setor, e hoje podemos dizer que voltamos ao patamar que esperávamos. Não se ouve falar em crise no varejo, sendo que o mercado interno deve estimular ainda mais o setor."

 Para o secretário, o setor é muito forte, mas só agora consegue se mobilizar para conseguir benefícios, como obteve, por exemplo, o Instituto de Desenvolvimento para o Varejo (IDV) em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI). "60% dos investimentos que entram no País é para área de Comércio e Serviços. 58% do PIB e 50% dos empregos formais também pertencem a esses setores. Às vezes parece que estamos no País da indústria, mas nós sabemos que não é", disse, durante o primeiro debate sobre a política, ocorrido na reunião da Mesa de Valores promovida pela Alshop, em São Paulo, semana passada.

 Lupatini diz que hoje trabalha com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com o Banco do Brasil (BB) com custos "baixíssimos" para os usuários, mas bancos privados também devem disponibilizar melhores condições, sendo que está atento à questão da garantia. "Todos os bancos públicos nunca desembolsaram tanto quanto agora e o gargalo às vezes não era o crédito, mas a questão da garantia, principalmente às pequenas empresas. Acredito que isso já foi sanado com a criação de um fundo garantidor", diz.

 Segundo o secretário, o crédito é apenas uma das três macrometas da política para o setor, que prevê crescimento no número de empregos [aumento anual de 4,57%], alcançando 23 milhões de empregados em 2012; e ainda aumento no número de empresas, de 5,67% ao ano, principalmente, com uma menor burocracia para informais se legalizarem. "Queremos formalizar 143 mil empreendedores individuais. Todos falam que o problema é o custo, mas hoje já é possível se formalizar com cerca de R$ 50,00", afirma.

Conferência permite ao cidadão definir políticas

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O evento tem a participação de 28 entidades, 14 representam o poder público e a outra parte a sociedade organizada

A participação ativa do cidadão na definição das políticas públicas. Essa possibilidade é o que confere, na opinião do presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, Roberto Mendonça, um significado todo especial à Conferência Municipal do Meio Ambiente, cuja quarta edição teve início nesta quinta (03), em Itabuna, prosseguindo até sexta-feira. As discussões ocorrem no auditório da FTC.

A conferência apresenta composição paritária, tendo assento 28 entidades, das quais 14 representam o poder público (municipal, estadual e federal) e a outra parte é constituída por representantes da sociedade civil organizada. Segundo Mendonça, todos os participantes têm a possibilidade de contribuir para a construção de políticas públicas, haja vista que o fórum é deliberativo.

“Essa é a oportunidade para a população, juntamente com o poder público, se manifestar sobre as questões do desenvolvimento urbano”, afirma o presidente do Conselho, que vê a atividade como um caminho para a “busca de soluções”.

A conferência teve início na manhã desta quinta-feira, com o credenciamento dos participantes. Às 13h30min, houve a abertura oficial e, em seguida, a apresentação de palestras. Estas terão sequência na sexta-feira, das 8 às 18 horas, quando também será instalado um fórum de debates.

Planejamento prevê investimentos de mais de R$ 30 milhões em obras

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Por solicitação do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, a Secretaria do Planejamento e Tecnologia entrega hoje um relatório com todos os projetos em andamento e com a previsão de investimentos superiores a R$ 30 milhões. Segundo Miguel Augusto Silva Batista, diretor do Departamento de Gestão Integrada de Projetos, o documento relaciona cerca de 15 ações prioritárias, com previsão de investimentos a partir deste mês, inclusive no plano de intervenções e humanização da Avenida do Cinquentenário.

Os projetos são, segundo ele, resultado de emendas parlamentares, bem como de parcerias com o Estado e a União, em muitos casos com uma contrapartida de recursos do município. Nas obras da Avenida do Cinquentenário, por exemplo, a previsão inicial é de um investimento estimado de R$ 3,5 milhões, contemplando a padronização das calçadas, pavimentação e iluminação pública. Outra prioridade é a reurbanização da avenida Amélia Amado, que permitirá melhoria no escoamento do tráfego na área central da cidade, bem como no acesso à BR-101.