Calote no comércio aumenta 4,32% em maio

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carteira2-300x225A inadimplência dos consumidores aumentou 4,32% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito Brasil) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) divulgados nesta terça-feira (5).

Segundo a economista do SPC e da CNDL, Ana Paula Bastos, a alta da inadimplência era esperada, devido à diferença de cenários econômicos este ano e no ano passado.

— Ano passado, estávamos com restrição de crédito, taxas de juros em patamares maiores. Neste ano, temos aumento da oferta de crédito, taxas de juros em patamar menor, redução de IPI [Impostos sobre Produtos Industrializados] e IOF [Impostos sobre Operações Financeiras].

Ainda de acordo com a economista, o consumo facilitado e a falta de planejamento orçamentário das famílias fazem com que haja aumento da inadimplência.

Apesar de, nessa comparação de maio com mesmo período do ano passado, haver aumento da inadimplência, a passagem de abril para maio "reflete um cenário mais confortável para o endividamento do consumidor", segundo o relatório.

Entre abril e maio, a inadimplência registrou forte recuo de 8,03%. Com isso, no acumulado de janeiro a maio, há sinais de desaceleração da inadimplência com queda de 0,53%, ante igual período do ano passado.

Segundo Ana Paula, a queda da inadimplência em relação a abril ocorre porque os consumidores querem limpar o nome para a compra do Dia dos Namorados, festejado no dia 12 deste mês.

— As pessoas querem limpar o nome para voltar a consumir.

A economista orienta os consumidores a fazer reserva de dinheiro para as compras e ainda a evitar "emprestar o nome para terceiros".

Os dados também mostram que as consultas no SPC Brasil, que refletem o nível de atividade no varejo, teve alta de 4,09% em maio, ante igual período de 2011.

O relatório afirma que "a comparação entre maio e abril, com expansão de 13,7% nas vendas a prazo, é mais um indicativo dessa resiliência da demanda interna brasileira, o que reforça o otimismo do varejo para o restante do ano".

No acumulado do ano, esse indicador tem alta de 4,23%.

Segundo o SPC Brasil, houve aumento de 1,7% em maio, na comparação com igual mês do ano passado, no número de cancelamento de registros de consumidores inadimplentes. Na comparação com abril, a expansão foi de 9,5%. No acumulado do ano, a alta é de 2,08%.

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL envolve consulta em mais de 150 milhões de CPF (Cadastros de Pessoa Física) de consumidores em 800 mil pontos de vendas credenciados.

 

 

 

O Varejo Precisa se Reinventar para Sobreviver

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Por Soeli de Oliveira

A competitividade globalizada impõe novos conceitos de produtos, processos e formatos de lojas. A cada dia surgem novas tecnologias e inovações na forma de ser e de operar os negócios.

O desenvolvimento contínuo de novas tecnologias e inovações geram uma crescente ampliação de benefícios aos clientes e asseguram a competitividade das empresas.

Por mais que essas novas tecnologias agreguem valor, o elemento humano ainda é fundamental para o bom desempenho das vendas. Sabe-se que clientes gostam e compram mais em lojas que possuem vendedores motivados, qualificados e dispostos a atendê-los.


Por maiores que sejam os avanços tecnológicos e a disponibilidade de produtos e informações na internet, gente ainda gosta de ser atendida por gente que as ajude a escolher e a tomar as melhores decisões. A prova disso é o grande número de pessoas que desligam o telefone ao serem atendidas por secretárias eletrônicas, e o espantoso volume de carrinhos de compras abandonados, sem compras concretizadas, nos sites de comércio eletrônico. Em alguns sites, o número de compras iniciadas e não terminadas é superior aos pedidos fechados.

Três tendências são hoje uma constante no varejo: a busca por conveniência, a customização e a indulgência.

Conveniência
No ritmo frenético atual as pessoas valorizam cada vez mais a oferta de facilidades e conveniências. Comprar tem de ser sinônimo de prazer e não de sacrifício. Os clientes ditam o mix dos produtos, como querem as embalagens, as entregas e o pagamento. Varejistas que não facilitam as compras, impondo formas de pagamento que favorecem apenas os seus processos internos sem levar em conta o que é mais conveniente para os clientes estão com os dias contados.

Customização
Reconhecer e respeitar a necessidade dos clientes de serem tratados e atendidos como importantes e únicos, faz parte do modo de ser e proceder do varejo contemporâneo.

Comerciantes que concebem seus negócios apenas como transações comerciais, a simples troca de produtos e serviços por dinheiro, conseguirão no máximo ser sobreviventes “bóias-frias” do varejo.

Para crescer e até mesmo para se manter no mercado, clonar ou apenas neutralizar as ações da concorrência não são mais suficientes.

As necessidades dos consumidores estão mais sofisticadas e o alto desempenho no varejo está reservado aos que entenderem que estão diante de um novo mercado, formado por novos consumidores, que nas suas compras buscam além de coisas comuns. Estão atrás de produtos, serviços e atendimento personalizados, feitos sob medida para eles.

Indulgência
O sentimento de “eu mereço” é cada vez mais perceptível na sociedade atual. Muitos produtos de luxo são comprados muito mais como forma de recompensa emocional do que pelo desejo de demonstrar status.

Uma posição sólida no mercado e na mente dos clientes está reservada para os que conhecem os clientes em profundidade e buscam a inovação e a diferenciação com persistência, de forma a tornar a experiência de compra um momento inesquecível.

* Soeli de Oliveira é Consultora e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócio nas Áreas de Varejo, Vendas, Motivação e Atendimento - Novo Hamburgo - RS.

Inflação no varejo tem alta de 6,2% em 12 meses

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A inflação no varejo medida pelo IPC-10 acumula alta de 6,20% em 12 meses até janeiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje o IGP-10 desse mês.

A aceleração na taxa do IPC-10, de dezembro do ano passado para janeiro deste ano (de 0,65% para 0,92%) foi causada principalmente por acréscimos nas taxas de variação de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo da inflação no setor. Os destaques foram as taxas de inflação mais intensas nos preços de Alimentação (de 1,02% para 1,77%) e de Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para 1,92%). Isso porque houve fim de queda de preços e término de estabilidade em hortaliças e legumes (de -2,76% para 4,99%) e em cursos formais (de 0,00% para 3,08%), respectivamente.

Outros grupos que apresentaram taxas de inflação mais expressivas foram Transportes (de 0,36% para 0,64%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,57%).

Já os grupos restantes tiveram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,47% para 0,27%), Vestuário (de 1,08% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,43% para 0,15%).

Entre os produtos pesquisados, as altas de preço mais expressivas no varejo em janeiro foram registradas em tomate (10,76%); curso de ensino superior (2,23%); e curso de ensino fundamental (3,60%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em limão (-23,32); passagem aérea (-7,89%); e leite tipo longa vida (-1,04%).

Construção

Na construção civil, a inflação medida pelo INCC-10 acumula alta de 7,67% em 12 meses até janeiro, segundo a FGV. Mas na margem, os preços no setor perdem força. A desaceleração do INCC-10, de dezembro para janeiro deste ano (de 0,53% para 0,43%) foi influenciada por taxa de inflação menos intensa nos preços de mão de obra (de 0,81% para 0,56%).

Na listagem de produtos pesquisados pela fundação dentro da construção civil, as altas de preço mais expressivas foram registradas em ajudante especializado (0,66%); projetos (1,56%); e servente (0,52%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em perna 3x3/estronca de 3ª (-1,28%); vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,29%); e argamassa (-0,30%).

Sete dicas para aumentar suas vendas

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Quando suas vendas caem, todo o equilíbrio da empresa está em risco. É preciso colocar a criatividade em ação e recuperar o tempo perdido. Mas nem sempre o pequeno empresário tem tempo ou experiência para desenvolver um plano de marketing. O portal Entrepreneur, especializado em empreendedorismo, publicou sete dicas de Kim Gordon, especialista em marketing, para aumentar suas vendas. Para ela é fundamental manter suas campanhas de marketing inovadoras e com foco em seu público. Confira abaixo as dicas de Kim.

1. Restabeleça postos de escuta

Uma estratégia inteligente de marketing depende inteiramente de entender o seu cliente. Você precisa saber não só quem eles são e o que querem comprar, mas por que eles compram – e por que eles escolhem para comprar de você. Redobre seus esforços de diálogo com as mídias, fóruns e blogs. E obtenha um feedback direto dos seus clientes ou por meio de seus vendedores.

As mídias sociais são uma poderosa ferramenta para ouvir seu consumidor, confira no post 4 passos para o sucesso das pequenas empresas nas mídias sociais.

2. Anuncie promoções especiais

Use incentivos especiais para atrair seus clientes para promoções de curto prazo. Os consumidores conscientes estão à procura de bons preços e benefícios e as promoções são um chamariz para a maioria dos grupos econômicos. Os cupons são cada vez mais vitais, e há um aumento significativo na conveniência de cupons online.

Quer algumas ideias de mudanças que podem impactar suas vendas? Confira aqui: 7 pequenas mudanças que podem causar um grande impacto em suas vendas

3. Melhore o gerenciamento

Durante o verão, o monitoramento e acompanhamento pode ter ficado um pouco ao acaso. Certifique-se de que todos que tenham contato com o público estejam atentos cada nova pista que ouviram sobre a sua empresa. Faça as ligações geradas por este acompanhamento e responda-as em um prazo máximo de 24 horas. Hoje as vendas são construídas em relações de confiança que crescem de acordo com a excelência do serviço prestado ao cliente.

4. Mantenha o foco em novas ideias

Não confie exclusivamente em uma equipe pequena ou apenas o seu marketing pessoal para produzir novas ideias. Faça com que a responsabilidade de inovação seja de todos com sessões de brainstorming ou dando um reconhecimento especial para os indivíduos com mais inteligente sugestões. Se sua empresa tem poucos funcionários, monte um conselho consultivo experiente ou forme um grupo online consultivo composto por membros de seu público-alvo para dar dicas em troca de vantagens nas compras.

5. Renove suas campanhas de fidelidade

Você tem e-mail regular ou promoções de mala direta para sua base de clientes? Utilize o e-mail para fazer uma campanha de fidelidade enviando-os em uma frequência semanal ou quinzenal com uma programação consistente. Logo você terá descoberto quais os incentivos e mensagens funcionam melhor para reter e motivar seus clientes atuais e prospectar outros, além de gerar o maior retorno sobre o investimento.

6. Aposte na responsabilidade social

Nesta era de crescente responsabilidade social, clientes e potenciais clientes querem saber que você é um bom cidadão corporativo, e este é um ótimo momento para se alinhar a uma organização sem fins lucrativos. Você pode fornecer serviços pro bono ou promover uma campanha promocional para angariar. Só não se esqueça de promover a empresa através de seu site e da imprensa. Você vai fornecer ajuda onde ela é mais necessária e ganha elogios de seus clientes. Assim você faz o bem para o mundo e também para seu negócio!

7. Renove o seu conteúdo

Quando foi a última vez que você atualizou o conteúdo do seu site e sua família de ferramentas de vendas e marketing? O seu site é, em geral, o primeiro lugar em que potenciais clientes buscam saber mais sobre o seu negócio, é fundamental que a aparência do site e os temas sejam atuais. Imagine seu consumidor seguindo um caminho lógico em seu site, passo a passo para chegar a uma compra. Garanta que todos os materiais e mensagens estejam disponíveis facilmente. A cada dia há mais consumidores na web, esta é uma ótima maneira de alavancar as vendas.