Comércio espera alta de 8% no Dia das Mães

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      A indústria de tecidos apostou no Dia das Mães para alavancar sua produção, já que a data concentra 15% das vendas anuais. Depois da retração de 6,38% no ano passado, o setor espera crescer 6,5% em 2010. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), 80% dos presentes escolhidos para as mães são de uso pessoal e, deste total, cerca de 60% têm vínculo com vestuário. Outros setores beneficiados pela comemoração são o de calçados, joias e perfumaria. O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizaro Júnior, estima que as compras este ano aumentem em torno de 8%, e o tíquete médio, 4%.

– O que devem impulsionar as vendas são o aumento da oferta de crédito e a baixa taxa de juros atual (de um dígito, em 8,75% ao ano) além do aumento no nível de emprego, o que deixa o brasileiro mais confiante para gastar – avalia.

Para Pellizaro Júnior, o ramo de calçados deve ter o maior volume total de vendas este ano, com alta de 5%. Mas ele prevê que o maior crescimento seja o de joias, semi-joias e perfumaria.

Demanda por vestuário

A produção têxtil em 2010 já avançou 9,47% em fevereiro, e as confeccões de roupas, 9,02%, com capacidade para atender à demanda do Dia das Mães, segundo a Abit. A entidade informou ainda que 41% da demanda por vestuário é do público feminino.

A rede de lojas Maria Bonita vem atingiu crescimento recorde de 40% nos últimos 12 meses. A diretora do grupo, Denise Neuchs, espera manter esse avanço em 2010.

– A Maria Bonita não investe em uma coleção específica para o Dia das Mães por ter um público voltado para todas as idades – explica.

No dia 30 de março, o estado de São Paulo publicou decreto que concedeu redução para 7% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para mercadorias da indústria têxtil. Atualmente, o segmento fatura R$ 28 bilhões e recolhe R$ 1 bilhão em impostos por ano. A redução deve beneficiar mais de 13 mil empresas do setor e, principalmente, o consumidor que terá agora uma menor carga tributária somada ao preço dos produtos.

O presidente da CNDL lembra que o Dia das Mães é a segunda data do ano para o comércio. “Vendemos praticamente todas as linhas, menos roupa masculina e brinquedos, é claro. O ramo de perfumaria, roupas femininas, calçados, livro e até mesmo automóveis crescem com a data”, completa.

Calçados, joias e perfumaria: avanço deve ser de 10% a 15%

O diretor da Associação Brasileira de Lojistas de Calçados, Claudir Dullius tem expectativa de crescimento de 10% a 12% das vendas para o Dia das Mães em 2010. “Sentimos que as lojas estão investindo mais para esse ano, principalmente usando como tema as estações outono-inverno.”

Já no ramo de jóias, a empresária Anna Assis, dona da marca Africa Universal, acredita em avanço de 10% a 15% para o segmento. Ela acrescenta que os produtos mais procurados são os anunciados em rede de televisão.

– O que a “mocinha” da novela das 20h usa é o que mais vende nas lojas. A nossa empresa está apostando ainda uma linha ecologicamente correta, com material reciclado.

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) aposta que em 2010 o volume de vendas avance em torno de 10% a 14%, apesar de não fazer estudo específico para a data comemorativa.

Livros sobre a família

Os livros também prometem sucesso de vendas em 2010. A Livraria Saraiva, uma das maiores do país, espera expansão de cerca de 20% nas vendas para a data neste ano, principalmente dos títulos relativos ao tema mãe e família.

Varejo teve expansão de 6% em 2009

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varejo-teve-expansão-de-6%-em-2009Em 2008 e 2009, a cautela dos empresários diante da crise fez o número de incorporações e fusões cair para 38 e 24, respectivamente.

A recuperação da economia brasileira foi marcada pelo aquecimento da demanda interna e pela expansão de quase 6% varejo em 2009.

No mês de janeiro, as atividades que tiveram a melhor performance foram as dos setores de
móveis e eletrodomésticos: crescimento de 7,9% em relação a dezembro e 17,7% em relação a
janeiro de 2009, ajudadas pela política de desoneração do IPI.

Ricardo Eletro e Insinuante criam nova gigante do varejo

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A rede de varejo baiana Insinuante (Bahia) anuncia nesta segunda-feira (29) a união de suas operações com a Ricardo Eletro, de Minas Gerais, formando uma varejista de móveis e eletrodomésticos com cerca de 500 lojas no país.

O anúncio será feito pelos presidentes das duas companhias, Luiz Carlos Batista, da Insinuante, e Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, segundo comunicado informando sobre entrevista coletiva sobre a operação. De acordo com o comunicado, a fusão cria a segunda maior rede do varejo de eletroeletrônicos do país.

A união acontece alguns meses após o grupo Pão de Açúcar, líder no varejo do país, ter fechado acordo de compra das Casas Bahia, criando uma rede com pouco mais de mil lojas.

A Ricardo Eletro foi fundada em 1989 e tem cerca de 260 lojas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal, dividas em lojas de rua, shopping e megastore. A companhia tem cinco centros de distribuição.

Enquanto isso, a Insinuante começou a operar em 1959 e atualmente possui aproximadamente 220 lojas, em todos Estados do Nordeste mais Rio de Janeiro e Espírito Santo.    


Inflação no varejo sobe em 6 de 7 capitais na 1ª prévia de março

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O cenário de preços no varejo mostrou inflação mais forte na primeira quadrissemana de março, segundo informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas. De acordo com a fundação, das sete capitais pesquisadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), seis apresentaram taxas de inflação mais intensas, no mesmo período. Na capital paulista, a inflação no varejo passou de 0,71% para 0,81% entre a quarta quadrissemana de fevereiro e a primeira quadrissemana de março.
Além de São Paulo, as cidades que apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no período foram Rio de Janeiro (de 0,76% para 1,14%); Belo Horizonte (de 0,61% para 0,85%); Porto Alegre (de 1,03% para 1,37%); Brasília (de 0,35% para 0,40%); e Recife (de 0,30% para 0,74%). A única capital a mostrar desaceleração de preços no mesmo período foi Salvador (de 0,46% para 0,42%).